Muitos dos materiais usados na construção civil remontam aos...
Muitos dos materiais usados na construção civil remontam aos primórdios das construções do homem. Grande parte era usada na forma como existia na natureza. Da antiguidade clássica até os dias de hoje, o homem tem transformado esses materiais para seu uso nas construções. Assim surgiu a ciência dos materiais de construção, que estuda os materiais e suas peculiaridades para o emprego na construção civil. Qualidade, resistência e custos são fatores determinantes na escolha e utilização dos materiais definidos por essa ciência. Esses particulares materiais possuem classificação quanto à origem, à função, à composição e à composição química. Com base nessas informações, julgue o item.
O processo de aplicação de gesso por projeção nos revestimentos de paredes em obras tem muitas vantagens. Entre as vantagens, pode‐se citar a alta velocidade de aplicação, gerando grande produção, além de o seu emprego dispensar o uso de mestras aprumadas. Essa prática de projeção favorece muito a obra, uma vez que se adapta às eventuais faltas de prumo e esquadro de uma alvenaria.
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Primeiramente é importante definir que os aglomerantes, também conhecidos como ligantes, consistem em materiais, comumente pulverulentos, cuja função é aglutinar (ligar) outros materiais, endurecendo e dando origem a um produto com certa resistência. Quanto ao princípio ativo e características químicas, os aglomerantes são classificados em hidráulicos e aéreos, tais que:
- Os aglomerantes hidráulicos caracterizam-se por reagirem (endurecerem) em contato com a água e por manterem suas propriedades quando submetidos à ação dela;
- Os aglomerantes aéreos se hidratam e endurecem pela ação da água ou em contato com o anídrico carbônico, presente na atmosfera. Porém, o produto resultante não apresenta resistência em contato com a água.
Em especial, o gesso trata-se de um aglomerante aéreo de endurecimento rápido. Ele é muito utilizado para revestimentos. A NBR 16618 (ABNT, 2017) apresenta requisitos para o procedimento de instalação de revestimentos internos de paredes e tetos com gesso. Por sua vez, a NBR 13867 (ABNT, 1997) fixa recomendações relativas à materiais, preparo, aplicação e acabamento de revestimentos internos de paredes e tetos com pasta de gesso.
Nesse contexto, as mestras consistem em marcações, executas com argamassas e/ou taliscas, que atuam como guias para o processo de revestimento. Sendo assim, as mestras não são dispensáveis, pois elas são responsáveis por garantirem a uniformidade da espessura do revestimento bem como sua planicidade.
Portanto, a afirmação do enunciado está errada.
Gabarito do professor: errado.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 16618: Revestimento interno em gesso de paredes e tetos - Procedimento. Rio de Janeiro: ABNT, 2017.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). ABNT NBR 13867: Revestimento interno de paredes e tetos com pasta de gesso - Materiais, preparo, aplicação e acabamento. Rio de Janeiro: ABNT, 1997.
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Comentários
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Analisando, temos:
Entre as vantagens, pode‐se citar a alta velocidade de aplicação, gerando grande produção, além de o seu emprego dispensar o uso de mestras aprumadas. Essa prática de projeção favorece muito a obra, uma vez que se adapta às eventuais faltas de prumo e esquadro de uma alvenaria.
Errado. >> Essa prática não dispensa o uso de mestras aprumadas. O uso de mestras é importante para o correto alinhamento das alvenarias, evitando problemas relacionados à falta de esquadro.
Avante!
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