Releia os trechos a seguir. I. “[...] para captar um parcei...
TEXTO I
O Parque das Águas de Caxambu, principal atração turística da cidade localizada no Sul de Minas Gerais, ganha nova gestão a partir do dia 1º de outubro de 2017. A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), proprietária do empreendimento, assume a administração do espaço, que estava sob gestão da Prefeitura Municipal desde 1989. O funcionamento do Parque das Águas e o acesso da comunidade e dos turistas serão mantidos, permanecendo o valor de R$ 5,00 para os turistas e R$ 2,50 para a comunidade caxambuense. O plano da Empresa para o empreendimento, incluindo o balneário, prioriza a recuperação dos ativos, por meio de melhorias em calhas, telhado, equipamentos (duchas, banheiras, sauna) e instalações (rede de água quente, louças, metais, bomba, drenagem), além de limpeza geral e revitalização de pisos e paredes, por exemplo.
Em junho deste ano, o setor de Engenharia da Codemig realizou vistoria no local, para avaliação das condições das edificações e dos equipamentos do parque, visando o recebimento do patrimônio público estadual que se encontrava sob gestão da Prefeitura Municipal. O custo total estimado para colocar em melhores condição de uso foi orçado em aproximadamente R$ 11 milhões, incluindo serviços no balneário (caldeira, pinturas, equipamentos, pisos, paredes, telhado, calhas, instalações, limpeza geral), na área da piscina, nas lojas, na área do pedalinho, nas portarias, nos fontanários e coreto, além de redes internas, quadras, brinquedos, pavimentações, cercamento, regularização do AVCB, desassoreamento do lago, iluminação e instalações elétricas, entre outros.
A equipe de trabalho da Codemig assumirá as operações do parque e do balneário a partir de outubro, em substituição aos servidores da Prefeitura e os de livre nomeação que até então prestam serviços no espaço e estão vinculados à Administração Municipal.
Em paralelo, a Codemig está preparando licitação para captar um parceiro privado visando à formação de uma Sociedade em Conta de Participação para o negócio de águas minerais e seus correlatos. Dados apresentados pela Prefeitura Municipal de Caxambu apontaram que o resultado financeiro do Parque é historicamente deficitário: o resultado de 2013 a 2016 teve déficit acumulado de R$ 1.089.695,64 — parte do prejuízo deve-se ao número excessivo de empregados contratados pela Administração Municipal para atuação no Parque e à não cobrança dos aluguéis referentes a cessão de espaço.
Em meio a esse cenário contábil de reiteradas perdas e frente aos desafios que se impõem ao alcance e à manutenção da viabilidade econômica em um mercado cada vez mais competitivo, a Codemig considerou essencial a construção conjunta de uma solução eficaz e efetiva. A Empresa busca potencializar o dinamismo do empreendimento, ampliar o público-alvo do local e valorizar a eficiência na prestação dos serviços à população, além de contribuir para maior projeção de Caxambu e Minas Gerais no segmento turístico, respeitando sempre as comunidades local e regional.
A Codemig reconhece a importância do Parque das Águas de Caxambu para além das esferas local e regional, valorizando o espaço como rico e diversificado patrimônio. Empresa pública indutora do desenvolvimento de Minas Gerais, a Codemig atua em prol do crescimento econômico sustentável, do bem-estar dos mineiros e da preservação de acervos turísticos e históricos do estado.
[...]
CODEMIG. Disponível em: <https://goo.gl/VhUow>
Releia os trechos a seguir.
I. “[...] para captar um parceiro privado visando à formação de uma Sociedade em Conta de Participação [...]”
II. “[...] parte do prejuízo deve-se ao número excessivo de empregados contratados pela Administração Municipal para atuação no Parque e à não cobrança dos aluguéis [...]”
III. “Em meio a esse cenário contábil de reiteradas perdas e frente aos desafios que se impõem ao alcance e à manutenção da viabilidade econômica [...]”
Em relação aos acentos indicativos de crase, são obrigatórios os que constam em:
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Comentários
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gabarito: d) I, II e III
I) visando à formação
visando a + a formação
II) deve-se ao número excessivo [...] e à não cobrança
deve-se a + a não cobrança
''deve-se ao número excessivo'' --> recebeu a preposição também
III) impõem ao alcance e à manutenção da viabilidade econômica [...]
impõem a + a manutenção
''impõem ao alcance'' --> recebeu a preposição também
GABARITO : LETRA D
I - O verbo visar, no sentido de ter em vista, ter como objetivo, ele é transitivo indireto, exigindo a preposição a.
Como a palavra formação é feminina, há a fusão do a (preposição) + a(artigo) = gerando a crase: visando à formação
II - “[...] parte do prejuízo deve-se ao número excessivo de empregados contratados pela Administração Municipal para atuação no Parque e (DEVE-SE) à não cobrança dos aluguéis [...]” Veja que se substituirmos a palavra cobrança por um equivalente masculino (pagamento) fica assim :
... e ao não pagamento dos aluguéis. Percebe-se que temos aí um caso obrigatório de crase.
III. “Em meio a esse cenário contábil de reiteradas perdas e frente aos desafios que se impõem ao alcance e à manutenção da viabilidade econômica [...]” Nessa frase o verbo impor é transitivo indireto exigindo a preposição a + a manutenção = À MANUTENÇÃO
erros avisem - me
Questão boa. No item II, por falta de atenção, não vi a preposição do "deve-se a" (como tava longe do "a não cobrança...", então passou batido).
E pela estatística, 63% das pessoas tbm erraram pela mesma razão rsrs
Nossa que questão foda!
"não" é uma palavra masculina, não deveria ser acentuado antes dela.
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