A estimativa da probabilidade futura de doença ateroscleróti...

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Q65076 Medicina
Uma mulher de 70 anos de idade, do lar, dislipidêmica,
refere que, há quase três horas, após o almoço, iniciou quadro de
náuseas e epigastralgia em queimação, de forte intensidade, com
irradiação para o dorso, sem alívio com antiácido ou repouso. Em
razão da permanência da dor, a paciente procurou a emergência.
Ao exame físico foram apresentados eupneica e acianótica, PA
com 150 mmHg × 80 mmHg, FC = 70 bpm e ritmo cardíaco
regular em 2 tempos (B4) sem sopros. O restante do exame físico
está normal com dosagem normal das enzimas cardíacas (CK-MB
e Troponina). O eletrocardiograma apresentou o seguinte
resultado:

Imagem 001.jpg

Com base nessas informações, julgue os itens que se seguem.
A estimativa da probabilidade futura de doença aterosclerótica resulta do somatório do risco causado por cada um dos fatores de risco, mais a potencialização causada por sinergismos entre alguns desses fatores. Na prevenção primária, a identificação do risco global é aprimorada substancialmente com o uso do escore de risco de Framingham, embasado em análise de regressão de estudo populacional.
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Risco Cardíaco pelo Escore de Framingham

Esta é a calculadora mais utilizada para avaliar o risco cardíaco.

Ela foi desenvolvida nos Estados Unidos, com base em um grande estudo populacional, chamado Estudo de Framingham, iniciado em 1948 na cidade de Framingham, Massachusetts, e patrocinado pelo National Heart Institute.

Naquela época, pouco se conhecia sobre os fatores de risco cardiovascular e o objetivo do estudo foi identificar os fatores que contribuíam para o desenvolvimento das doenças cardiovasculares.

Foram recrutados 5.209 habitantes de Framingham, de ambos os sexos e sem doença cardíaca aparente, que realizaram extensa avaliação clínica e laboratorial e tiveram seus hábitos de vida cuidadosamente analisados. A partir de então eles retornaram para serem avaliados a cada 2 anos.

Os resultados dessas observações permitiram a identificação dos principais fatores de risco cardiovascular hoje conhecidos tais como hipertensão arterial, colesterol elevado, tabagismo , entre outros.

Tais dados permitiram o desenvolvimento do Escore de Risco de Framingham, que embora tenha sua origem em uma população americana predominantemente branca, teve sua utilidade demonstrada por estudos realizados em várias partes do mundo, inclusive no Brasil.

Este mede o risco de uma pessoa apresentar angina, infarto do miocárdio ou morrer de doença cardíaca em 10 anos. O risco é considerado baixo quando o escore é inferior a 10%, intermediário quando éstá entre 10 e 20% e alto quando é superior a 20%.

Lembre-se que se trata apenas de uma estimativa de risco e que o fato de você ter baixo risco agora não significa que você nunca terá doença cardíaca e que manter hábitos saudáveis é a melhor forma de cuidar da saúde do seu coração.

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