É correto concluir que o resultado da pesquisa sobre empatia...

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Q931024 Português

                Empatia: a arte de se colocar no lugar do outro


      Certamente a empatia não é uma habilidade fácil de se colocar em prática. Além de as relações humanas serem complexas, há o fato de o individualismo ser uma característica cada vez mais recorrente, em razão da escassez de tempo das pessoas para se preocupar com o próximo. A empatia, caso você não saiba, é a capacidade de se colocar no lugar do outro, de entendê-lo, de tentar compreender o que se passa em sua mente não a partir da nossa perspectiva, mas tentando pensar como ele, com as suas crenças e valores, e imaginando se teríamos a mesma atitude se estivéssemos na situação dele.

      De qualquer forma, com uma coisa todo mundo concorda: a empatia é um antídoto poderoso para esses tempos de individualismo e uma ferramenta eficaz para uma vida melhor.

      “Ver o mundo conectado no olhar do outro facilita a comunicação, cria laços, fortalece, promove a solidariedade e permite aprender com a experiência do outro”, diz a psicoterapeuta Socorro Leite. Se você deseja se relacionar saudavelmente, precisa aceitar e compreender os sentimentos e emoções das outras pessoas. “Essa conduta nos leva a agir com mais respeito, lealdade, transparência e generosidade. Afinal, todos queremos um mundo mais pacífico, justo, colaborativo e sustentável”, ressalta.

      Mas por que algumas pessoas têm a capacidade de se colocar no lugar dos outros enquanto outras não? A falta de empatia pode ser ocasionada pela falta de carinho e atenção ao longo da vida.

      Segundo pesquisa de uma universidade norte-americana, o brasileiro não está entre os povos mais empáticos do mundo. O Brasil ficou em 51° lugar na lista entre os 63 países pesquisados. A boa notícia é que a empatia pode ser aprendida. Graças à maleabilidade dos circuitos neurais do nosso cérebro, a chamada neuroplasticidade, a tendência de empatia e compaixão do cérebro nunca é fixa; ou seja, é possível reprogramá-lo para que seja mais compreensivo em pequenas escolhas do dia a dia.

                  (Gisele Bortoleto, Revista Be Bem-estar, 20-05-2018. Adaptado)

É correto concluir que o resultado da pesquisa sobre empatia mencionada no último parágrafo do texto é
Alternativas

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Segundo pesquisa de uma universidade norte-americana, o brasileiro não está entre os povos mais empáticos do mundo. O Brasil ficou em 51° lugar na lista entre os 63 países pesquisados. A boa notícia é que a empatia pode ser aprendida. Graças à maleabilidade dos circuitos neurais do nosso cérebro, a chamada neuroplasticidade, a tendência de empatia e compaixão do cérebro nunca é fixa; ou seja, é possível reprogramá-lo para que seja mais compreensivo em pequenas escolhas do dia a dia.

ACREDITO QUE A CORRETA SERIA A LETRA:C

MAS O GABARITO ESTÁ COMO :E

SIGNIFICADO DESABONADOR: desabona; depreciador, desacreditador

O BRASILEIRO NÃO ESTÁ ENTRE OS POVOS MAIS EMPATICOS DO MUNDO

 

GAB E

" Brasil ficou em 51° lugar na lista entre os 63 países pesquisados"

Esse resultado é desabonador para o brasileiro (Alternativa E)

 

O autor cita a pesquisa, mas não a encara como desabonadora, não de forma explícita. O examinador levou muito para o lado subjetivo, deveria ter trabalhado com os elementos objetivos do texto.

O autor ao dizer que a boa noticia é que a empatia pode ser aprendida, ele entende que há um caminho a ser percorrido para melhorar e tem esperança disso.

Alternativa C

Alguns comentários tem apontado como correta a alternativa C. Não fiz a prova e não sei qual o gabarito definitivo, mas exporei minhas razões que fundamentam porque discordo.

 

A pergunta é: o resultado da pesquisa sobre empatia, de acordo com o último parágrafo do texto, é:

 

a) Desalentador para os país participantes. Errado. São 63 países que participaram da pesquisa. Logo, ao menos para os primeiros, saber que o seu povo está entre os mais empáticos do mundo nada tem de desalentador.

 

 b) Desestimulante para os pesquisadores. Errado. O último parágrafo nada menciona sobre eventual decepção dos pesquisadores com relação ao resultado. Raciocínio diverso implica extrapolação do que o texto apresenta.

 

 c) Desafiador para a autora do texto. Errado. Aqui cabe maiores digressões. Alguns comentários, como dito, tem apontado essa alternativa correta porque o parágrafo apresenta que a empatia pode ser aprendida mediante reprogramação cerebral, o que de fato é desafiador, afinal, não é fácil mudar o jeito de ser (uma pessoa mais truculenta, mais incisiva, agressiva, enfática, pode ter dificuldades nesse sentido). NO ENTANTO, não é isso que a questão pede. O resultado da pesquisa aponta que o Brasil ficou em 51º lugar de 63 países participantes, e não que é desafiador se tornar empático. A autora pode, e inclusive entende assim. Porém, a pergunta é: o que a pesquisa diz, não o que a autora conclui.

 

 d) Desastroso para os psicoterapeutas. Errado. Não há sequer manifestação da palavra psicoterapeutas no último parágrafo.

 

 e) Desabonador para o brasileiro. Correta. A alternativa é expressa nesse sentido, haja vista que diz que o "brasileiro não é um dos povos mais enfáticos do mundo" e que ficou em 51º lugar de 63 países pesquisados.


Caso haja erros, ou alteração de gabarito, por favor avisem-me.

Não concordo com esse gabarito. O fato do Brasileiro ter pouca empatia e dificuldade de execê-la é um desafio.

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