A figura de linguagem que podemos observar em “A gente tinh...
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Ano: 2024
Banca:
Gama Consult
Órgão:
Prefeitura de Novo Mundo - MT
Provas:
Gama Consult - 2024 - Prefeitura de Novo Mundo - MT - Assistente Social
|
Gama Consult - 2024 - Prefeitura de Novo Mundo - MT - Contador |
Gama Consult - 2024 - Prefeitura de Novo Mundo - MT - Cirurgião Dentista |
Gama Consult - 2024 - Prefeitura de Novo Mundo - MT - Enfermeiro |
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Gama Consult - 2024 - Prefeitura de Novo Mundo - MT - Fonoaudiólogo |
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Gama Consult - 2024 - Prefeitura de Novo Mundo - MT - Professor de Língua Portuguesa - Letras |
Gama Consult - 2024 - Prefeitura de Novo Mundo - MT - Professor Pedagogo |
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Q3071057
Português
Texto associado
Prédios abandonados e pessoas em busca de
moradia: as contradições no Centro de SP
O Centro de São Paulo é uma das regiões com a
maior concentração de serviços na cidade. Além
disso, também possui muitos prédios abandonados
e procura por moradia - são cerca de 30 mil imóveis
vazios. E 42 deles foram ocupados por movimentos
de moradia popular.
As repórteres Clara Velasco e Mayara Teixeira
mostram as contradições dessa região, em que ao
mesmo tempo prédios seguem vazios, centenas de
famílias moram em ocupações e cortiços da região,
muitas vezes em condições insalubres. As famílias
contam que sonham com a casa própria e com o
momento em que mais iniciativas de moradia social
vão tomar o Centro da cidade.
As repórteres conheceram um imóvel ocupado com
14 andares e banheiro coletivo. Jomarina Alves, líder
da ocupação, conta que o prédio de salas comerciais
estava vazio e foi ocupado por 102 famílias.
Vitor Paiva tinha 5 anos quando se mudou para o
prédio com a mãe e o irmão. Hoje ele tem 14. “Me
mudei no meu aniversário. Eu gostei de mudar.
Morava na Zona Leste e era complicado para minha
mãe. A gente teve que vir para cá”, lembra.
Claudilene Santos, professora e comerciante, conta
que a vida dela e da filha mudou para melhor quando
foram para o Centro. “A gente morava na Zona Leste
de São Paulo e ela estuda numa escola no Ipiranga,
escola para deficiente visual. Era bem difícil. A gente
tinha que sair de casa às 4h30 da manhã para
embarcar no ônibus e ela chegar às 7h na escola”,
conta. Perguntada sobre o que acha dos prédios
vazios, Claudilene diz que é um desperdício.
Francineide da Silva, diarista desempregada, vive em
um cortiço com os dois filhos há quatro anos. O
espaço tem um quarto e uma cozinha. “Aqui a gente
não tem conforto nenhum, mesmo sendo em três
pessoas”, mostra. Ela conta que antes pagava R$
250, mas hoje não paga mais nada.
Ano passado, ela e outras moradoras do cortiço
ocuparam o terreno em frente, antes de virar um
estacionamento. “Ele estava abandonado e ninguém
ficava lá. Como o pessoal não tinha como pagar aqui,
nós fomos para lá”. Depois de um tempo, ela e
outras famílias voltaram para o cortiço.
EM: https://g1.globo.com/profissaoreporter/noticia/2021/06/09/predios-abandonados-e-pessoasem-busca-de-moradia-as-contradicoes-no-centro-de-sp.ghtml
A figura de linguagem que podemos observar em “A
gente tinha que sair de casa às 4h30 da manhã para
embarcar no ônibus e ela chegar às 7h na escola”, é: