Considere o período Ao mesmo tempo, especialistas sabem que ...
mista insinua-se promissor. Analistas atestam o esforço dos
investidores em ser menos acanhados e até sua disposição
incipiente para considerar alguns riscos em troca de embolsar
ganhos mais vultosos. O ambiente, por sua vez, tem se mostrado
cada vez mais propício a uma passagem gradual.
Com a expectativa no mercado de que a elevação da
taxa Selic seja interrompida pelo Banco Central e de que a
reversão da trajetória ocorra este ano, a remuneração dos
fundos de renda fixa - que, historicamente, detêm a preferência
nacional - tende a se tornar menos atraente.
Ao mesmo tempo, especialistas sabem que a plena
inclinação à renda variável continua restrita, pois o poupador
brasileiro é carente de atrevimento. Daí se presume que a renda
mista possa seguir na conquista de mais adesões.
(Adaptado de Estadão Investimentos, abril 2005, p. 42)
Se o reformularmos, iniciando-o por O poupador brasileiro é carente de atrevimento, a seqüência será corretamente iniciada por
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Vamos analisar a questão. O tema central gira em torno da reescrita de um período, mantendo a coerência e a relação lógica entre as partes do texto. Para resolver essa questão, é necessário entender a função das conjunções, que são palavras usadas para conectar ideias, expressando relações de causa, consequência, explicação, entre outras.
A alternativa correta é a letra B - portanto.
Justificativa para a alternativa correta:
Quando reformulamos o período, a frase "O poupador brasileiro é carente de atrevimento" é apresentada como uma justificativa para a afirmação de que "a plena inclinação à renda variável continua restrita". A conjunção "portanto" é usada para expressar consequência. Assim, reformular o período da questão como "O poupador brasileiro é carente de atrevimento, portanto a plena inclinação à renda variável continua restrita", mantém a lógica de que a falta de atrevimento é a causa da restrição na inclinação à renda variável.
Análise das alternativas incorretas:
A - visto que: Essa conjunção indica causa, não consequência. Ela seria usada se quiséssemos explicar por que "o poupador brasileiro é carente de atrevimento", e não o contrário.
C - por isso: Apesar de também indicar consequência, a estrutura da frase com "por isso" não é a mais adequada para a reformulação proposta, pois "portanto" se adapta melhor ao contexto formal do texto.
D - uma vez que: Assim como "visto que", esta conjunção expressa causa, não consequência. Seria usada para justificar a carência de atrevimento, o que não é o caso aqui.
E - dado que: Indica causa, similar a "visto que" e "uma vez que". Não se adequa à lógica de consequência exigida após a reformulação da frase.
Entender o papel de cada conjunção é fundamental para manter a coerência ao reformular períodos, especialmente em contextos formais como os apresentados em concursos públicos.
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Comentários
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OLÁ PESSOAL!!!!!!
VISTO QUE / POR ISSO / UMA VEZ QUE / PORQUE = CONJUNÇÃO COM VALOR CAUSAL
O POUPADOR BRASILEIRO É CARENTE DE ATREVIMENTO, VISTO QUE(OU PORQUE) ESPECIALISTAS SABEM QUE A PLENA INCLINAÇÃO À RENDA VARIÁVEL CONTINUA RESTRITA... ERRADA.
PORTANTO / LOGO / POR CONSEGUINTE = CONJUNÇÃO CONCLUSIVA.
O POUPADOR BRASILEIRO É CARENTE DE ATREVIMENTO, PORTANTO(OU LOGO) ESPECIALISTAS SABEM QUE A PLENA INCLINAÇÃO À RENDA VARÍAVEL CONTINUA RESTRITA...CERTA
OU
AS DUAS ORAÇÕES APRESENTAM O MESMO NÍVEL SÍNTATICO, OU SEJA, SÃO INDEPENDENTES POR ISSO TEM DE SER LIGADA POR UMA CONJUNÇÃO COORDENATIVA , ´´PORTANTO´´ É A MAIS APROPRIADA PARA ESSA RELAÇÃO.
Comentário objetivo:
Questão que busca verificar se o candidato tem conhecimento de conjunções. Vamos à frase:
Ao mesmo tempo, especialistas sabem que a plena inclinação à renda variável continua restrita (conclusão), pois o poupador brasileiro é carente de atrevimento (causa).
A conjunção apresentada é uma conjunção causal, pois uma causa em relação a outra oração. No caso em questão, temos que "o poupador brasileiro ser carente de atrevimento" é a causa de "especialistas saberem que a plena inclinação à renda variável continua restrita".
Assim, invertendo-se a oração, apresentando-a conforme pede o enunciado, mantemos a mesma relação causa-efeito acima excplicitada. No entanto, o fato de ter procedido a tal inversão torna necessário utilizar-mos uma conjunção conclusiva para manter essa mesma relação. Pelas opções apresentadas, a única que apresenta tal sentido é a conjunção "portanto".
No caso, teríamos:
O poupador brasileiro é carente de atrevimento (causa), portanto os especialistas sabem que a plena inclinação à renda variável continua restrita (conclusão).
fiquei na dúvida nesta questão. No meu material des estudo "por isso e portanto" são conjunções conclusivas. Resolvi pesquisar na Internet e achei a conjunção "por isso" como conjunção coordenada conclusiva e NÃO como conjunção subordinada causal.
Como conjunção subordinada causal encontrei: POR ISSO QUE.
bons estudos.
Amigos ! resolvi essa por eliminação
Visto que - causal
por isso - causal
uma vez que - causal
dado que - mesmo valor semântico que visto que - causal
Só sobrou letra b)
portanto - conclusiva
Quando existe uma relação causa / efeito entre orações, se o conectivo estiver na oração causa, ele será causal; estando na oração efeito, ele será consecutivo, indicando uma consequência, não uma conclusão.
Fez tanto calor / que choveu. (efeito)
Choveu / porque fez tanto calor. (causa)
Como não há uma relação de causa/efeito no período apresentado, o conectivo utilizado deverá ser o conclusivo, visto que todos os outros são causais/explicativos.
[]s
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