O atual esquema básico para tratamento de adultos e adolesc...

Vamos analisar a questão sobre o esquema de tratamento para tuberculose pulmonar em adultos e adolescentes, conforme recomendado pelo Ministério da Saúde. A alternativa C é a correta.

Tema central: A questão trata do regime padrão de medicação para tratar a tuberculose, uma infecção bacteriana grave. A compreensão desse tema exige conhecimento sobre os medicamentos usados e a duração do tratamento.

Análise da alternativa correta (C): A alternativa C menciona o uso de rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol durante 2 meses, seguido por rifampicina e isoniazida por mais 4 meses. Este é o esquema terapêutico conhecido como 2HRZE/4HR, que é exatamente o protocolo preconizado pelo Ministério da Saúde para o tratamento de tuberculose em casos sem resistência medicamentosa.

Análise das alternativas incorretas:

A: Esta alternativa omite a pirazinamida, um dos medicamentos fundamentais na fase inicial do tratamento, o que não está de acordo com as diretrizes.

B: Esta opção inclui todos os medicamentos corretos, mas propõe o seu uso por 6 meses consecutivos, divergindo da prática padrão, que divide o tratamento em fases intensiva e de manutenção.

D: Aqui, é citado o cloranfenicol, um antibiótico não utilizado no tratamento da tuberculose, e sugere um esquema total de 10 meses sem justificativa prática para tal duração.

E: Esta alternativa erra ao propor o uso contínuo dos quatro medicamentos por 6 meses, não reconhecendo a necessidade de transição para a fase de manutenção, que só utiliza dois medicamentos em vez de quatro.

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A questão aborda o esquema de tratamento da tuberculose pulmonar, conforme as diretrizes do Ministério da Saúde. A resposta correta é a alternativa C, que descreve o esquema terapêutico recomendado na forma de um tratamento bifásico: a fase inicial compreende a administração de uma combinação de quatro drogas – rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol – durante os primeiros dois meses. Esta fase é conhecida por ser a mais intensiva e tem como objetivo reduzir rapidamente a carga bacteriana, promovendo a melhora clínica do paciente e diminuindo a transmissibilidade da doença. Após essa etapa, segue-se a fase de continuação, com a administração de apenas rifampicina e isoniazida por mais quatro meses, totalizando seis meses de tratamento. Este esquema é eficaz para a maioria dos casos de tuberculose pulmonar sensíveis aos medicamentos e é baseado em evidências que demonstram a efetividade e segurança desses medicamentos quando usados dessa forma. As demais alternativas apresentam esquemas que ou não são recomendados pelo Ministério da Saúde ou não estão de acordo com as práticas de tratamento baseadas em evidências atuais.