Em relação à esofagite infecciosa causada por citomegalovíru...

A alternativa correta para a questão sobre esofagite infecciosa causada pelo citomegalovírus (CMV) é a alternativa B. Vamos entender o porquê desta escolha e analisar as outras alternativas.

Alternativa B: A úlcera esofágica, geralmente localizada no terço médio ou distal do esôfago, é o achado endoscópico mais comum nos casos de infecção esofágica causada pelo CMV.
Esta é a resposta correta porque a localização das úlceras causada pelo CMV no esôfago é, de fato, frequentemente no terço médio ou distal. O CMV é conhecido por causar lesões ulcerativas nesses locais, sendo um achado endoscópico clássico.

Alternativa A: Biópsias realizadas nos bordos da úlcera permitem o diagnóstico de infecção causada pelo CMV, uma vez que esse agente infecta as células endoteliais do epitélio escamoso.
Essa afirmação está incorreta. O CMV não infecta especificamente as células endoteliais do epitélio escamoso. Na verdade, o diagnóstico do CMV é feito através da biópsia que mostra a presença de inclusões virais em células endoteliais ou fibroblastos da lâmina própria, mas não necessariamente do epitélio escamoso.

Alternativa C: A patogênese da lesão causada pelo CMV envolve colonização, invasão da mucosa e disseminação sistêmica.
Essa alternativa não é precisa, pois o CMV geralmente causa lesões locais com possibilidade de disseminação em contexto de imunossupressão, mas a descrição poderia gerar confusão com mecanismos de outros vírus, como o Herpes simplex, que têm características de invasão mais agressiva.

Alternativa D: O CMV é considerado agente secundário nas infecções virais em portadores da AIDS.
Embora o CMV seja uma infecção oportunista comum em pacientes com AIDS, não é propriamente um "agente secundário". Pode ser um agente primário de doença significativa, especialmente em pacientes gravemente imunocomprometidos.

Alternativa E: A infecção pelo CMV não coexiste com outros agentes como Candida albicans e Herpes simplex vírus.
Essa afirmação é incorreta. É bastante comum encontrar coinfecções com Candida albicans e Herpes simplex vírus em pacientes imunocomprometidos, como aqueles com AIDS. O sistema imunológico deprimido desses pacientes pode permitir múltiplas infecções simultâneas.

Entender as características específicas das infecções por CMV e sua apresentação clínica em pacientes imunodeprimidos é crucial. O conhecimento dos achados endoscópicos e patológicos ajuda no diagnóstico diferencial com outras causas de esofagite infecciosa.

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Resposta Correta: B) A úlcera esofágica, geralmente localizada no terço médio ou distal do esôfago, é o achado endoscópico mais comum nos casos de infecção esofágica causada pelo CMV.

Justificativa: A esofagite infecciosa causada pelo citomegalovírus (CMV) é comum em indivíduos imunodeprimidos, como portadores da AIDS ou pacientes em tratamento de quimioterapia. A infecção geralmente resulta em úlceras esofágicas, que são mais frequentemente encontradas no terço médio ou distal do esôfago durante a endoscopia2.

Análise das alternativas:

• A) Biópsias realizadas nos bordos da úlcera permitem o diagnóstico de infecção causada pelo CMV, uma vez que esse agente infecta as células endoteliais do epitélio escamoso: Incorreta. O CMV infecta principalmente as células epiteliais escamosas, mas a biópsia não é específica para os bordos da úlcera.
• B) A úlcera esofágica, geralmente localizada no terço médio ou distal do esôfago, é o achado endoscópico mais comum nos casos de infecção esofágica causada pelo CMV: Correta.
• C) A patogênese da lesão causada pelo CMV envolve colonização, invasão da mucosa e disseminação sistêmica: Incorreta. A patogênese envolve a infecção das células epiteliais, mas não necessariamente a disseminação sistêmica.
• D) O CMV é considerado agente secundário nas infecções virais em portadores da AIDS: Incorreta. O CMV é um agente primário em pacientes imunocomprometidos.
• E) A infecção pelo CMV não coexiste com outros agentes como Candida albicans e Herpes simplex vírus: Incorreta. Coinfecções podem ocorrer, especialmente em pacientes imunocomprometidos.