Um pesquisador mantinha um estoque de peixes oriundos de uma...

Alternativa correta: B - negar o pedido, pois animais oriundos de regiões diferentes não podem ser agrupados.

Vamos entender melhor por que essa é a resposta adequada.

Quando se realiza experiências científicas, especialmente experimentos toxicológicos, é crucial que as condições sejam o mais controladas possível. Isso inclui a origem dos animais utilizados. Peixes oriundos de diferentes rios podem ter diferenças genéticas, fisiológicas e comportamentais. Essas variações podem influenciar os resultados dos testes, introduzindo variabilidade que não é desejada.

A resposta correta, portanto, é B, pois ao se misturarem peixes de diferentes origens, perdemos a consistência necessária para garantir a reprodutibilidade e validade dos resultados.

Vamos analisar o porquê das outras alternativas estarem incorretas:

A - autorizar o pedido, pois quanto maior o número de réplicas mais confiáveis são os resultados.

Embora seja verdade que aumentar o número de réplicas pode aumentar a confiabilidade dos resultados, isso só é válido se as condições experimentais forem homogêneas. Introduzir peixes de diferentes rios adiciona uma variável indesejada ao experimento.

C - autorizar o pedido e sugerir um aumento no tamanho amostral em vez de replicar o experimento.

Novamente, aumentar o tamanho amostral não resolveria o problema da heterogeneidade dos peixes de diferentes rios. A variabilidade genética e ambiental entre os peixes comprometeria a validade dos resultados.

D - negar o pedido e sugerir a redução no tamanho das amostras para ter animais para as réplicas.

Reduzir o tamanho das amostras poderia, de fato, economizar recursos, mas não resolve a necessidade de manter a homogeneidade dos peixes. Além disso, amostras menores podem diminuir a poder estatístico do estudo.

E - autorizar o pedido e sugerir que os animais passem por uma geração de "aclimatação" às novas condições de cultura, antes de serem utilizados.

A aclimatação pode ajudar em alguns aspectos, mas não elimina as diferenças genéticas e prévias influências ambientais entre os peixes dos dois rios. Esses fatores podem ainda influenciar os resultados dos testes tóxicos, não garantindo a comparabilidade entre as amostras.

Portanto, a alternativa B é a mais adequada, pois mantém a consistência e a validade dos experimentos toxicológicos ao evitar a introdução de variáveis indesejadas ao misturar peixes de diferentes origens.

Gab B

Por mais que eles sejam da mesma espécie, são advindos de regiões diferentes e consequentemte sofreram pressões diferentes. Isso leva a crer em uma possivel especiação alopátrica, podendo ter reações toxicológicas distintas, com um resultado de amostra não significativo.