Criança de 5 anos chega ao serviço de doenças infec...

Para resolver essa questão, precisamos compreender o tema central: a síndrome do choque tóxico estreptocócico, uma condição grave que pode acontecer em infecções estreptocócicas.

Quando uma criança apresenta sintomas como lesões violáceas, febre persistente, edema e outros sinais sistêmicos como insuficiência respiratória e hipotensão, precisamos considerar a possibilidade de uma infecção severa, como a síndrome do choque tóxico.

Nessa condição, os estreptococos produzem toxinas que podem levar a um quadro de choque. Um dos tratamentos recomendados é o uso de antibióticos que combatem a infecção e, além disso, medicamentos que inibem a produção de toxinas.

A alternativa correta é a C - certo, porque a clindamicina é, de fato, recomendada na síndrome do choque tóxico estreptocócico. Ela é eficaz porque inibe a síntese de toxinas, um fator crucial no tratamento, e também possui um efeito pós-antibiótico prolongado, o que significa que continua agindo mesmo após os níveis no sangue diminuírem.

Agora, vamos esclarecer por que a alternativa E - errado não é a correta. Se essa alternativa estivesse presente, indicando que o uso da clindamicina não é recomendado, estaria incorreta. Isso porque, no contexto da síndrome do choque tóxico estreptocócico, a clindamicina é uma escolha ideal para neutralizar os efeitos das toxinas bacterianas.

Portanto, associar a clindamicina ao esquema antibiótico é uma estratégia válida e eficaz no tratamento da síndrome do choque tóxico estreptocócico. Isso ajuda a controlar tanto a infecção quanto a produção das toxinas responsáveis pelos sintomas graves do paciente.

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