De acordo com o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentam...

O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil, 2021-2030 (Plano de Dant), apresenta-se como diretriz para a prevenção dos fatores de risco das Dant e para a promoção da saúde da população com vistas a dirimir desigualdades em saúde.

A) Incorreta- A alternativa propõe: No Brasil, as causas externas constituem importante elemento no perfil de morbimortalidade da população, porém, as doenças crônicas não transmissíveis (DCNTs), como hipertensão e diabetes, constituem ainda o único dilema dentro do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil para os anos 2021-2023, estando incorreta, As DCNT, principalmente as doenças cardiovasculares, cânceres, diabetes e doenças respiratórias crônicas, são causadas por vários fatores ligados às condições de  vida dos sujeitos. Estes são determinados pelo acesso a bens e serviços públicos,  garantia de direitos, informação, emprego e renda e possibilidades de fazer escolhas favoráveis à saúde. Os principais fatores de risco comportamentais para o adoecimento por DCNT  são: tabagismo, consumo de álcool, alimentação não saudável e inatividade física. Estes podem ser modificados pela mudança de comportamento e por ações  governamentais que regulamentem e reduzam, por exemplo, a comercialização,  o consumo e a exposição de produtos danosos à saúde. Os agravos não transmissíveis (violências e acidentes) também fazem parte do  cenário de morbimortalidade da população. Mortes por violência estão fortemente relacionadas às desigualdades sociais, que podem ser determinadas  pelo gênero, pela raça/cor da pele, pela classe social e pelo nível de escolaridade. 

B) Incorreta- A alternativa propõe: O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil, com metas e ações propostas para o período de 2021 a 2030, visa a fortalecer exclusivamente a população que envelhece, considerando que o maior problema de saúde do Brasil para essa década encontra-se no controle de doenças cardiovasculares advindas com o aumento da população com idade igual ou maior que 65 anos, estando incorreta,  plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e  Agravos Não Transmissíveis no Brasil, 2021-2030 (Plano de Dant), apresenta-se  como diretriz para a prevenção dos fatores de risco das Dant e para a promoção  da saúde da população com vistas a dirimir desigualdades em saúde. Cabem em  seu escopo a criação e o fortalecimento de políticas e programas intersetoriais,  a estratégia de organização de serviços em rede, a construção de governança  de processos, a produção de informações direcionadas à tomada de decisão  baseada em evidências, o controle social e a inovação na gestão, na pesquisa e  nos serviços de saúde.

C) Correta - Conforme Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil, 2021-2030 (Plano de Dant), as transformações na estrutura de causas de morte têm afetado o padrão etário  da mortalidade da população brasileira. Isso ocorre especialmente nos locais onde  os óbitos por causas externas são mais frequentes, uma vez que essas causas afetam mais homens jovens-adultos (15 a 39 anos de idade), reduzindo a expectativa  de vida deles. O aumento da importância das causas externas vem ocorrendo  paralelamente ao declínio da mortalidade infantil e na infância (SIMÕES, 2002).

D) Incorreta- A alternativa propõe: O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil, com metas e ações propostas para o período de 2021 a 2030, em relação aos acidentes, visa a reduzir em pelo menos 70% a taxa de mortalidade por lesões de trânsito, estando incorreta, As metas estabelecidas para violências e acidentes são: “reduzir em 50% a taxa  de mortalidade por lesões de trânsito", “reduzir em 50% a taxa de mortalidade  de ocupantes de motocicletas/triciclos", “reduzir em 1/3 a taxa de mortalidade por homicídios", “reduzir em 1/3 a taxa de mortalidade de mulheres por  homicídios", “reduzir em 1/3 a taxa de mortalidade de jovens (15 a 29 anos)  por homicídios", “deter o crescimento da mortalidade por suicídios", “deter o  crescimento da mortalidade de idosos por quedas acidentais" e “aumentar em  40% o percentual de municípios notificantes no Viva/Sinan", no Brasil, até 2030.

E) Incorreta- A alternativa propõe: O plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis no Brasil, 2021-2030 (Plano de Dant) apresenta como diretriz principal a construção de mais Unidades de Pronto Atendimento (UPA) para dar suporte aos hospitais de traumas e hospitais gerais que não têm dado conta da quantidade de entradas por causas externas, como acidentes de trânsito e mortes violentas, além das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis, estando incorreta,  o plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e  Agravos Não Transmissíveis no Brasil, 2021-2030 (Plano de Dant), apresenta-se  como diretriz para a prevenção dos fatores de risco das Dant e para a promoção  da saúde da população com vistas a dirimir desigualdades em saúde. 

Gabarito: Letra C


Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos não Transmissíveis no Brasil 2021-2030 [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análise em Saúde e Vigilância de Doenças Não Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2021.118 p. : il.

A questão aborda aspectos do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas e Agravos Não Transmissíveis (DCNTs) no Brasil para o período de 2021-2030, pedindo para identificar a alternativa correta entre cinco opções. A alternativa correta é a C, que menciona que as transformações na estrutura de causas de morte têm afetado o padrão etário da mortalidade da população brasileira, especialmente onde os óbitos por causas externas são mais frequentes, afetando mais homens jovens-adultos (15 a 39 anos de idade) e reduzindo sua expectativa de vida. Isso é correto porque o Plano reconhece a importância das causas externas (como acidentes e violência) no perfil de mortalidade, destacando que esses eventos impactam significativamente a expectativa de vida dos jovens adultos, sobretudo do sexo masculino. As outras alternativas ou limitam o escopo do plano (como na A e B, que se focam exclusivamente em DCNTs ou em problemas de saúde dos idosos), ou apresentam metas específicas que não condizem com o plano (como na D e E, que mencionam redução específica de mortalidade por lesões de trânsito e construção de UPAs, respectivamente).