Trata-se, portanto, de um assunto de relevante interesse par...
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A construção "tratar-se de" é impessoal; apenas se conjuga na terceira pessoa do singular. Por isso, o "se" é índice de indeterminação do sujeito.
- Ele não vai para o plural (impessoal)
- Pode ocorrer com Verbos Transitivos Indiretos, Verbos de Ligação e outros.
- Nesse caso o SE é um pronome reflexivo na VOZ ATIVA.
Partícula apassivadora: acompanha verbo transitivo direto e serve para indicar que a frase está na voz passiva sintética. Para comprovar, pode-se colocar a frase na voz passiva analítica, como está feito abaixo.
- Fazem-se unhas. (voz passiva analítica: Unhas são feitas)
- Alugam-se casas e apartamentos. (casas e apartamentos são alugados)
Índice de Indeterminação do Sujeito: vem acompanhando um verbo transitivo indireto, um verbo intransitivo (sem sujeito claro), um verbo de ligação ou um transitivo direto. Serve para indicar que o Sujeito da oração é indeterminado. A voz é ativa. Neste caso, caso seja feita a tentativa, não é possível pôr a oração na voz passiva analítica.
- Necessita-se de voluntários para o hospital. (VTI)
- Neste lugar se é tratado como um animal. (VL)
- Ainda se corre o risco de perder o oxigênio. (VI)
- Ama-se a Deus. (VTD)
FONTE: http://www.infoescola.com/portugues/se-particula-apassivadora-ou-indice-de-indeterminacao-do-sujeito/
O pronome se será partícula integrante de verbos, quando fizer parte de um verbo pronominal. Outros pronomes oblíquos átonos – me, te, nos, vos – também podem ser partícula integrante do verbo.
Ex.: Feliciano suicidou-se. Não existe o verbo "suicidar", e sim o verbo "suicidar-se"; o pronome faz parte do verbo.
Queixei-me do zelador ao síndico. Não existe o verbo "queixar", e sim o verbo "queixar-se"; o pronome faz parte do verbo.
Geraldo Amaral Arruda esclarece que o verbo tratar pode ter sujeito, como na frase: "O autor, nesta ação, trata de seus direitos hereditários".
Todavia, em outro contexto, pode-se preferir omitir o sujeito da oração, dizendo-se: "Nesta ação, trata-se de direitos hereditários". ["O verbo continua na voz ativa e continua a reger objeto indireto; somente desapareceu o agente, que ficou indeterminado, servindo a partícula se precisamente como índice de indeterminação do sujeito".]
Exatamente porque o sujeito é indeterminado com um direito ou com vários direitos, é que a flexão de tal substantivo para o plural não influi na concordância verbal:
a) "Trata-se de um direito hereditário";
b) "Trata-se de direitos hereditários".
Em mesmo sentido, na lição de Domingos Paschoal Cegalla, o verbo tratar concorda obrigatoriamente na terceira pessoa do singular, mesmo que o termo ou expressão seguinte esteja no plural:
a) "Trata-se de tarefas que exigem habilidade";
b)"Na verdade, tratava-se de fenômenos pouco conhecidos na época";
c) "Durante o encontro dos dois líderes políticos, tratou-se de problemas que afligem as populações pobres";
d) "Não se trata de advogados, minha senhora; trata-se de provas".
ARRUDA, Geraldo Amaral. A Linguagem do Juiz. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 1997. p. 53. CEGALLA, Domingos Paschoal. Dicionário de Dificuldades da Língua Portuguesa. 2.ed. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1999. p. 400. *Gramatigalhas
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