Depreende-se do poema

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Q535356 Português
O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha
aldeia,
Mas o Tejo não é mais belo que o rio que corre pela
minha aldeia
Porque o Tejo não é o rio que corre pela minha aldeia.

O Tejo tem grandes navios
E navega nele ainda,
Para aqueles que veem em tudo o que lá não está,
A memória das naus.

O Tejo desce de Espanha
E o Tejo entra no mar em Portugal
Toda a gente sabe isso.
Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia
E para onde ele vai
E donde ele vem
E por isso, porque pertence a menos gente,
É mais livre e maior o rio da minha aldeia.

Pelo Tejo vai-se para o Mundo
Para além do Tejo há a América
E a fortuna daqueles que a encontram
Ninguém nunca pensou no que há para além
Do rio da minha aldeia.

O rio da minha aldeia não faz pensar em nada.
Quem está ao pé dele está só ao pé dele.

(Alberto Caeiro) 
Depreende-se do poema
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Comentários

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"E por isso, porque pertence a menos gente,

É mais livre e maior o rio da minha aldeia."


- Para mim essa parte ajudou a responder a questão.

Quando o autor diz: "ninguém nunca pensou no que há para além do rio da minha aldeia", também ajuda perceber que o rio é pouco conhecido.

GAB A

"Mas poucos sabem qual é o rio da minha aldeia" = rio pouco conhecido que passa pela sua aldeia

"É mais livre e maior o rio da minha aldeia" = Apego sentimental do poeta


a letra "D" só não poderia ser porque fala em melancolia?

O que vcs acham?

GAB. A

Me desculpem mais é um saco os poemas. PUTS

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