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Q3035562 Farmácia
Um farmacêutico hospitalar deve gerenciar a terapia de um paciente com insuficiência renal crônica que está sendo tratado com múltiplos medicamentos, incluindo fármacos que são principalmente eliminados pelos rins. Qual das seguintes estratégias é mais apropriada para evitar potenciais toxicidades e interações medicamentosas neste contexto?
Alternativas

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A alternativa correta é a B - Monitorar regularmente a função renal e ajustar as doses dos medicamentos com base nos níveis séricos dos fármacos e suas concentrações plasmáticas.

Justificativa da Alternativa Correta (B): Em pacientes com insuficiência renal crônica, a capacidade dos rins de eliminar medicamentos pode estar comprometida, aumentando o risco de toxicidade. Monitorar regularmente a função renal e ajustar as doses com base nos níveis séricos dos fármacos é uma prática essencial. Isso permite que o farmacêutico ajuste a terapia de forma precisa, prevenindo tanto a subdosagem quanto a toxicidade. Essa abordagem personalizada é vital para garantir a segurança e a eficácia do tratamento.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - Prescrever doses normais dos medicamentos e ajustar apenas a frequência de administração baseada na função renal do paciente. Esta estratégia é inadequada porque não leva em consideração a necessidade de ajuste das doses dos medicamentos. Só ajustar a frequência pode não ser suficiente para evitar a toxicidade.

C - Evitar o uso de medicamentos que requerem eliminação renal e substituir todos os medicamentos por alternativas hepaticamente metabolizadas. Embora seja importante considerar alternativas quando possível, eliminar completamente medicamentos essenciais pode não ser viável ou seguro para o paciente. Nem todos os medicamentos têm alternativas adequadas que são metabolizadas pelo fígado.

D - Ajustar as doses dos medicamentos somente após a ocorrência de efeitos adversos visíveis relacionados ao tratamento. Esta abordagem é perigosa, pois a prevenção é sempre preferível. Ajustar doses apenas após a ocorrência de efeitos adversos pode resultar em danos ao paciente.

E - Utilizar a mesma posologia para todos os pacientes com insuficiência renal, independentemente do grau da disfunção renal. Esta alternativa ignora a individualidade do paciente e a variabilidade na função renal. Um ajuste específico é necessário para cada paciente com base na sua função renal específica.

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