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Q1373083 Medicina
Paciente do sexo feminino, 39 anos, foi submetida à colecistectomia videolaparoscópica, obtendo alta hospitalar no dia seguinte à cirurgia. Uma semana após, procura o hospital apresentando dor no quadrante superior direito, distensão abdominal, febre, anorexia, calafrios e hiperbilirrubinemia. Foram realizadas tomografia computadorizada abdominal e ultrassonografia que revelaram coleção líquida no quadrante superior direito. O estado geral da paciente é muito bom após hidratação venosa e analgesia. O cirurgião assistente diagnosticou uma fístula biliar.Aconduta ideal para a paciente é:
Alternativas

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Para resolver essa questão, é importante entender o contexto clínico apresentado:

Uma paciente jovem, após uma cirurgia de colecistectomia videolaparoscópica, apresenta sinais clássicos de complicações, como dor no quadrante superior direito, febre e hiperbilirrubinemia. O diagnóstico de uma fístula biliar foi estabelecido, e é necessário escolher a melhor conduta.

Alternativa correta: A - Drenagem percutânea da coleção líquida abdominal acompanhada de stent biliar endoscópico.

Justificativa: A drenagem percutânea é uma abordagem minimamente invasiva eficaz para lidar com coleções líquidas, e o stent biliar endoscópico ajuda a resolver a fístula biliar, promovendo o fluxo biliar adequado e permitindo a cicatrização do ducto. Essa conduta é ideal por ser menos invasiva e proporcionar alívio dos sintomas de forma eficaz.

Análise das alternativas incorretas:

B - Laparotomia imediata com drenagem da via biliar principal com dreno de Kehr. Esta alternativa é mais invasiva e geralmente indicada em casos mais complexos ou quando o tratamento endoscópico não é bem-sucedido. Não é a primeira escolha para complicações pós-colecistectomia.

C - Laparotomia imediata com sutura do local da fístula e colocação de drenos de Penrose no leito hepático. Assim como a alternativa anterior, envolve cirurgia invasiva, o que pode ser desnecessário em um quadro onde a abordagem menos invasiva é suficiente e preferível.

D - Acesso videolaparoscópico com lavagem simples da cavidade abdominal. Esta abordagem não aborda diretamente a fístula biliar, já que uma simples lavagem não resolveria o problema de drenagem da bile.

E - Conduta conservadora com hidratação venosa, antibioticoterapia e dieta zero. Embora o estado geral da paciente esteja bom, a presença de uma fístula biliar requer intervenção mais ativa do que apenas medidas conservadoras, que não resolveriam a drenagem biliar inadequada.

Em oncologia e medicina cirúrgica, é crucial avaliar a necessidade de intervenção e escolher a abordagem menos invasiva que ainda seja eficaz. Isso minimiza riscos e acelera a recuperação do paciente.

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A conduta ideal para a paciente é a alternativa A - drenagem percutânea da coleção líquida abdominal acompanhada de stent biliar endoscópico. A paciente apresenta sintomas sugestivos de complicação pós-cirúrgica, como dor no quadrante superior direito, distensão abdominal, febre, anorexia, calafrios e hiperbilirrubinemia, e exames de imagem que indicam a presença de uma coleção líquida no mesmo quadrante. O diagnóstico de fístula biliar também é indicativo de uma complicação pós-cirúrgica. Nesse caso, a drenagem percutânea da coleção líquida é a conduta indicada para aliviar os sintomas e evitar complicações mais graves. O acompanhamento com stent biliar endoscópico também é necessário para garantir uma boa drenagem da bile e evitar novas complicações.

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