A paralisia cerebral descreve um grupo de desordens permane...

A alternativa correta é a C.

Vamos analisar detalhadamente por que a alternativa C é a correta e explicar as incorreções nas demais alternativas.

A paralisia cerebral é uma desordem neurológica permanente que afeta o desenvolvimento motor e postural devido a uma lesão não progressiva do cérebro em desenvolvimento, seja no período fetal, neonatal ou na primeira infância. É importante compreender que essa condição é bastante heterogênea, ou seja, varia muito em termos de etiologia, sinais clínicos e severidade.

Alternativa A: Esta alternativa está incorreta porque, embora mencione corretamente alguns fatores etiológicos da paralisia cerebral (pré-natais, perinatais e pós-natais), ela apresenta uma imprecisão ao citar "infecções congênitas" como um fator pós-natal. Na verdade, infecções congênitas são fatores pré-natais. Além disso, "falta de oxigenação" é mais apropriada como um fator perinatal.

Alternativa B: Esta alternativa está incorreta porque nega a realidade dos sinais clínicos da paralisia cerebral. A paralisia cerebral envolve sim alterações de tônus muscular (que pode ser aumentado, diminuído ou variável), a presença de movimentos atípicos (como espasmos e movimentos involuntários) e a distribuição topográfica do comprometimento (hemiplegia, diplegia, quadriplegia, entre outras).

Alternativa C: Esta alternativa está correta. As pessoas com paralisia cerebral são frequentemente classificadas de acordo com a característica clínica mais dominante. As principais classificações são: espástico (caracterizado por um aumento do tônus muscular), discinético (caracterizado por movimentos involuntários) e atáxico (caracterizado por problemas de coordenação e equilíbrio).

Alternativa D: Esta alternativa está incorreta porque confunde as características clínicas da paralisia cerebral espástica com a paralisia cerebral atáxica. A paralisia cerebral atáxica não é caracterizada por tônus elevado, mas sim por dificuldades de coordenação e equilíbrio, e resulta de lesões no cerebelo, não no sistema piramidal. A descrição fornecida na alternativa D corresponde mais à paralisia cerebral espástica.

Espero que essa explicação tenha ajudado a esclarecer suas dúvidas sobre as classificações e características da paralisia cerebral. A compreensão correta desses conceitos é fundamental para a prática clínica e para a prova de concursos públicos.

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