“(...) um dos traços mais visíveis da economia egípcia antig...
“(...) um dos traços mais visíveis da economia egípcia antiga era, sem dúvida, o estatismo faraônico: a quase totalidade da vida econômica ‘passava’ pelo rei e seus funcionários, ou pelos templos. Estes últimos devem ser considerados parte integrante do Estado, mesmo se, em certas ocasiões, houve atritos entre a realeza e a hierarquia sacerdotal; aliás, os bens dos templos estavam sob a supervisão do tjati, espécie de ‘primeiro-ministro’ nomeado pelo faraó.”
Através dos estudos históricos acerca do Egito Antigo, principalmente a partir de Karl Marx e seus seguidores, chegou-se à hipótese de que os estados surgidos no Mediterrâneo na Idade Antiga teriam tido uma forma de organização econômica e de trabalho semelhante. Mesmo que recentemente criticada por alguns historiadores, o então chamado Modo de Produção Asiático continua sendo utilizado por alguns livros didáticos e exposto em trabalhos acadêmicos. Sobre ele, podemos afirmar que se caracteriza: