Manifestação cultural brasileira que envolve dança e música,...
Manifestação cultural brasileira que envolve dança e música, de origem afro-brasileira, surgiu em Pernambuco no século XVIIII. Apesar das incertezas, as origens estão relacionadas com o candomblé e com a coroação dos Reis do Congo. Ao longo de sua execução são utilizados instrumentos de percussão, como caixas, ganzás, gonguês, taróis e tambores, conhecidos como alfaias.
Trata-se de
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De origem híbrida, com inflências indígenas, africanas e europeias, a catira (ou "o catira") tem suas raízes em Goiás, norte de Minas e interior de São Paulo. A coreografia é executada, na maioria das vezes, por homens (boiadeiros e lavradores) e pode ser formada por seis a dez componentes e mais uma dupla de violeiros, que tocam e cantam a moda.
É uma dança típica do interior do Brasil, principalmente na área de influência da cultura caipira (São Paulo, norte do Paraná, Minas Gerais, Goiás e partes do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul).
A coreografia da catira é quase sempre fixa, havendo poucas variações de uma região para outra. Normalmente é apresentada com dois violeiros e dez dançadores.
ORIGEM
A Catira tem sua origem muito discutida. Alguns dizem que veio da África junto com os negros, outros acham que é de origem espanhola, enquanto estudiosos afirmam que é uma mistura com origens africana, espanhola e também portuguesa – já que a viola se originou em Portugal, de onde nos foi trazida pelos jesuítas. A Catira pode também ser chamada de Cateretê. Diversos autores nos contam que a catira (ou cateretê) no Brasil, é conhecida desde os tempos coloniais e que o Padre José de Anchieta, entre os anos de 1563 e 1597, a incluiu nas festas de São Gonçalo, de São João e de Nossa Senhora da Conceição, da qual era devoto. Teria Anchieta composto versos em seu ritmo, considerando-a própria para tais festejos, já quer era dançada somente por homens, fato que se observa, ainda hoje, em grande parte do país. Atualmente, é dançada também por homens e mulheres ou só por mulheres. Catira ou Cateretê é uma dança genuinamente brasileira.
EVOLUÇÃO
A Catira, em algumas regiões, é executada exclusivamente por homens, organizados em duas fileiras opostas. Na extremidade de cada uma delas fica o violeiro que tem à sua frente a sua “segunda”, isto é, outro violeiro ou cantador que o acompanha na cantoria, entoando uma terça abaixo ou acima. O início é dado pelo violeiro que toca o “rasqueado”, toques rítmicos específicos, para os dançarinos fazerem a “escova”, bate-pé, bate-mão, pulos. Prossegue com os cantadores iniciando uma moda viola, com temática variada em estilo narrativo, conforme padrão deste gênero musical autônomo. Os músicos interrompem a cantoria e repetem o rasqueado. Os dançarinos reproduzem o bate-pé, bate-mão e os pulos. Vão alternando a moda e as batidas de pé e mão. O tempo da cantoria é o descanso dos dançarinos, que aguardam a volta do rasqueado.
Acabada a moda, os catireiros fazem uma roda e giram batendo os pés alternados com as mãos: é a figuração da “serra abaixo”, terminando com os dançarinos nos seus lugares iniciais. O Catira encerra com Recortado: as fileiras, encabeçadas pelos músicos, trocam de lugar, fazem meia-volta e retornam ao ponto inicial. Nesse momento, todos cantam uma canção, o “levante”, que varia de grupo para grupo. No encerramento do Recortado os catireiros repetem as batidas de pés, mãos e pulos.
Congada, congado ou congo, é uma expressão cultural e religiosa que envolve o canto, dança, teatro e espiritualidades cristã e de matriz africana.
Nesta festa, se louva Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia, lembrando da proteção que esses santos deram aos escravos negros. Em algumas congadas, se recorda a figura de Chico Rei e da luta entre cristãos e mouros.
A congada é celebrada de norte a sul do Brasil. Não há um dia fixo, mas os meses de maio e outubro consagrados a Nossa Senhora, costumam ser escolhidos para a festa. Em algumas partes do Brasil, a congada é celebrada em dezembro.
quadrilha teve origem na Inglaterra, no século XIII. Posteriormente, ela foi incorporada e adaptada à cultura francesa e se desenvolvendo nas danças de salão a partir do século XVIII.
Assim, a quadrilha se tornou popular entre os membros da nobreza europeia. Com sua disseminação na Europa, a quadrilha chegou a Portugal.
A partir do século XIX, a dança se popularizou no Brasil mediante influência da corte portuguesa, sendo muito bem recebida pela nobreza no Rio de Janeiro, então sede da Corte.
Embora fosse uma dança dos meios aristocráticos, mais tarde a quadrilha conquistou o povo e adquiriu um significado novo e mais popular.
Dessa maneira, se popularizou nos meios rurais como um festejo para agradecer a colheita e, ainda, homenagear os santos populares, São João, Santo Antônio e São Pedro.
Os principais elementos que representam as características da quadrilha são:
- dança feita em pares e baseada em passos tradicionais
- dançarinos usam roupas coloridas e tipicamente caipiras
- passos feitos ao som de música instrumental caipira
A quadrilha é uma das danças juninas mais populares do Brasil.
Trata-se de uma dança coletiva bailada em pares, e que possui uma coreografia específica baseada em passos tradicionais.
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