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Ano: 2009
Banca:
VUNESP
Órgão:
CETESB
Provas:
VUNESP - 2009 - CETESB - Advogado
|
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista Administrativo |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista de Tecnologia da Informação - Banco de Dados |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista de TI - Analista de Suporte |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista - Educação Ambiental - Bibliotecário |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista de TI - Administração de Dados |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista de TI - Sistemas |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista de redes e comunicação de dados |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista Administrativo - Recursos Humanos - Pessoal |
VUNESP - 2009 - CETESB - Engenheiro Civil |
VUNESP - 2009 - CETESB - Engenheiro Eletricista |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista Administrativo - Econômico-Financeiro |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista - Educação Ambiental - Recursos Humanos - Serviço Social |
VUNESP - 2009 - CETESB - Analista Ambiental - Engenheiro Ambiental |
VUNESP - 2009 - CETESB - Arquiteto |
Q57881
Português
Texto associado
O que distingue os milhares de anos de história do que
consideramos os tempos modernos? A resposta transcende em
muito o progresso da ciência, da tecnologia, do capitalismo e da
democracia.
O passado remoto foi repleto de cientistas brilhantes, de matemáticos,
de inventores, de tecnólogos e de filósofos políticos.
Centenas de anos antes do nascimento de Cristo, os céus haviam
sido mapeados, a grande biblioteca de Alexandria fora construída
e a geometria de Euclides era ensinada. A demanda por inovações
tecnológicas para fins bélicos era tão insaciável quanto atualmente.
Carvão, óleo, ferro e cobre estiveram a serviço dos seres humanos
por milênios, e as viagens e comunicações marcaram os primórdios
da civilização conhecida.
A ideia revolucionária que define a fronteira entre os tempos
modernos e o passado é o domínio do risco: a noção de que o
futuro é mais do que um capricho dos deuses e de que homens e
mulheres não são passivos ante a natureza. Até os seres humanos
descobrirem como transpor essa fronteira, o futuro era um espelho
do passado ou o domínio obscuro de oráculos e adivinhos que detinham
o monopólio sobre o conhecimento dos eventos previstos.
(Peter L. Bernstein, Desafio aos Deuses)
consideramos os tempos modernos? A resposta transcende em
muito o progresso da ciência, da tecnologia, do capitalismo e da
democracia.
O passado remoto foi repleto de cientistas brilhantes, de matemáticos,
de inventores, de tecnólogos e de filósofos políticos.
Centenas de anos antes do nascimento de Cristo, os céus haviam
sido mapeados, a grande biblioteca de Alexandria fora construída
e a geometria de Euclides era ensinada. A demanda por inovações
tecnológicas para fins bélicos era tão insaciável quanto atualmente.
Carvão, óleo, ferro e cobre estiveram a serviço dos seres humanos
por milênios, e as viagens e comunicações marcaram os primórdios
da civilização conhecida.
A ideia revolucionária que define a fronteira entre os tempos
modernos e o passado é o domínio do risco: a noção de que o
futuro é mais do que um capricho dos deuses e de que homens e
mulheres não são passivos ante a natureza. Até os seres humanos
descobrirem como transpor essa fronteira, o futuro era um espelho
do passado ou o domínio obscuro de oráculos e adivinhos que detinham
o monopólio sobre o conhecimento dos eventos previstos.
(Peter L. Bernstein, Desafio aos Deuses)
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