Em clima tropical quente-úmido, como no Estado do Pará, a ap...

Tema Central da Questão: O tema central da questão é o conforto térmico e a ventilação em climas tropicais quentes e úmidos, como o do Estado do Pará. Esse tipo de clima apresenta desafios específicos devido à alta temperatura e umidade, exigindo estratégias de projeto que favoreçam o conforto ambiental.

Resumo Teórico: Em climas tropicais quentes e úmidos, como o do Pará, a arquitetura bioclimática busca promover o conforto térmico através de estratégias que maximizem a ventilação natural e protejam do calor excessivo. Isso inclui a utilização de materiais adequados, o posicionamento estratégico de aberturas para ventilação cruzada e o uso de sombreamento para reduzir a carga térmica. Segundo a ABNT NBR 15220, é crucial considerar a orientação das edificações e a presença de brises, beirais e vegetação para auxiliar no conforto térmico.

Alternativa Correta: A

Justificativa: A alternativa A está correta porque sugere evitar aberturas grandes no quadrante oeste, que é crítico para minimizar o ganho térmico ao final da tarde, quando o sol está mais baixo e quente. Além disso, a ventilação cruzada é uma técnica comprovada para aumentar o conforto térmico, permitindo a circulação de ar fresco e a evacuação do ar quente, essencial em climas quentes e úmidos.

Análise das Alternativas Incorretas:

Alternativa B: Incorreta. Estruturas em concreto, na verdade, têm uma alta inércia térmica, ou seja, demoram mais para aquecer e esfriar, o que pode reter mais calor durante o dia, não sendo ideal para climas quentes e úmidos. Madeiras de lei, por serem mais isolantes, podem ser mais adequadas para esses climas.

Alternativa C: Incorreta. Embora a proteção solar seja fundamental, o enunciado especifica apenas o horário até as 13h, quando na verdade o sol da tarde (após o meio-dia) é mais crítico na incidência de radiação direta. Beirais devem ser projetados para cobrir esses horários também.

Alternativa D: Incorreta. Embora controle de insolação e ventilação seja importante, a sugestão de "controlar dimensões para evitar ataque direto de insolação" pode ser ambígua. Em climas quentes e úmidos, o fluxo de ar deve ser priorizado, e o controle da insolação é mais eficaz com brises e vegetação do que simplesmente controlando dimensões de esquadrias.

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B) Estruturas em concreto costumam ter maior rapidez na dissipação de calor do que estruturas em madeira-de-lei, razão pela qual, tecnicamente, resultam mais adequadas para clima quente-úmido. Errado. As madeiras de lei tem baixa inércia térmica e portanto são mais adequadas para clima quente e úmido evitando que altas temperaturas adentrem o ambiente.

C) Beirais de coberturas devem ser dimensionados como anteparos à insolação direta, no horário até as 13 h, quando há maior incidência de raios ultravioleta na radiação solar e maior carga térmica. No horário até as 13 hrs o sol é a pino ficando em cima da edificação e não necessitando de beirais nesse horário do dia.

D)As esquadrias de uma edificação devem ser controladas em suas dimensões para evitar excessivo ataque direto de insolação e permitir fluxo interno de correntes de ar, simultaneamente. Deve-se conter grandes aberturas permitindo a retirada de calor mais rápida do ambiente.