Ao realizar o atendimento de um paciente hepatopata, a melh...

Alternativa Correta: B - articaína.

Ao tratar um paciente hepatopata, ou seja, aquele que possui uma condição que afeta o fígado, a escolha do anestésico local é crucial devido ao metabolismo dos medicamentos. O fígado é o principal órgão responsável pela metabolização de muitos anestésicos locais.

A articaína é considerada a melhor opção para esses pacientes, pois sua estrutura molecular possui um anel tiopeno, o que a diferencia dos outros anestésicos que possuem um anel benzênico. Isso permite que a articaína seja metabolizada rapidamente no sangue por meio de esterases plasmáticas, diminuindo a carga metabólica no fígado. Esta característica faz da articaína uma escolha mais segura para hepatopatas.

Vamos analisar as demais alternativas:

A - Lidocaína: Embora seja amplamente utilizada, a lidocaína é metabolizada primariamente no fígado. Isso pode sobrecarregar a função hepática em pacientes com comprometimento hepático, tornando-se uma escolha menos ideal para hepatopatas.

C - Prilocaína: A prilocaína também é metabolizada no fígado, e embora cause menos sobrecarga hepática que a lidocaína, ainda não é a melhor opção quando comparada com a articaína no contexto de comprometimento hepático.

D - Bupivacaína: Este anestésico tem um metabolismo predominantemente hepático e, além disso, possui uma vida média mais longa, o que pode aumentar o risco de toxicidade em pacientes com insuficiência hepática.

E - Mepivacaína: Semelhante à lidocaína, a mepivacaína é metabolizada no fígado. Sua escolha em casos de comprometimento hepático deve ser cautelosa, pois pode agravar os problemas existentes devido ao metabolismo hepático.

Em resumo, a escolha do anestésico local para pacientes com problemas hepáticos deve ser feita com atenção ao metabolismo do fármaco. Articaína é preferida nestes casos devido ao seu metabolismo diferente e menos dependente do fígado.

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A articaína é o único anestésico local do tipo amida que contém um grupamento tiofeno. Além do mais, o cloridrato de articaína é o único anestésico local do tipo amida amplamente usado que também contém um grupamento éster, o que faz com que sua biotransformação ocorra tanto no plasma (hidrólise pela esterase plasmática) quanto no fígado (enzimas microssomais hepáticas).

A articaína é o único anestésico local do tipo amida que contém um grupamento tiofeno. Além do mais, o cloridrato de articaína é o único anestésico local do tipo amida amplamente usado que também contém um grupamento éster, o que faz com que sua biotransformação ocorra tanto no plasma (hidrólise pela esterase plasmática) quanto no fígado (enzimas microssomais hepáticas).