Se a história da fotografia manipulada de Catherine M...
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Ano: 2024
Banca:
UFU-MG
Órgão:
UFU-MG
Prova:
UFU-MG - 2024 - UFU-MG - Médico - Medicina do Trabalho |
Q3082239
Português
Se a história da fotografia manipulada de Catherine Middleton, a princesa de Gales, parece material para
sites de fofoca, não é. Vivemos o tempo dos deepfakes, das imagens falsificadas, da desinformação. Se a Coroa
britânica às vezes engana, tem cara de reportagem para tabloides e não coisa para gente séria, ela segue sendo
uma instituição do Estado britânico. Uma instituição que dá seu retorno em sedução diplomática, dinheiro de
turismo e habilidade de mobilização civil. A família Windsor é paga pelo Estado para botar roupas bacanas,
emanar fantasia e ser fotografada por onde anda, enquanto compõe a ideia do que é ser britânico. É muito
poderosa essa ferramenta de representar a essência de um país. Esse é o papel dos Windsors e, aos trancos e
barrancos, eles o exercem.
A princesa não é vista em público desde o Natal oficial, no dia 25 de dezembro. Em meados de janeiro,
deu entrada num hospital para uma “cirurgia abdominal” que disseram ser planejada. Nunca mais apareceu até
que, na sexta-feira da semana passada, foi divulgada uma fotografia sua com os três filhos atribuída ao príncipe
William, seu marido e herdeiro do trono. Como se tivesse sacado o iPhone, clicado e mandado distribuir. As
agências de notícias fizeram seu trabalho disparando o registro para jornais, revistas e sites em todo o mundo.
Algumas horas depois, a retiraram. [...]
Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/pedro-doria/coluna/2024/03/a-mentira-de-kate.ghtml. Acesso em: 16 mar. 2024.
No trecho acima, os termos destacados contribuem para a estrutura argumentativa ao
Disponível em: https://oglobo.globo.com/opiniao/pedro-doria/coluna/2024/03/a-mentira-de-kate.ghtml. Acesso em: 16 mar. 2024.
No trecho acima, os termos destacados contribuem para a estrutura argumentativa ao