A medida da circunferência do pescoço é um indicador do esta...

Vamos analisar a questão proposta, que aborda os indicadores antropométricos usados para avaliar o estado nutricional de adultos.

O tema central desta questão é o uso da circunferência do pescoço como um indicador nutricional. Para entender isso, precisamos de conhecimentos básicos sobre a antropometria, que é a ciência de medir o corpo humano, e como esses dados podem ser usados para determinar a saúde e o estado nutricional de uma pessoa.

Alternativa correta: C - certo

A medida da circunferência do pescoço é de fato considerada um indicador válido do estado nutricional. Isso ocorre porque a gordura subcutânea acumulada na região do pescoço pode refletir o excesso de peso ou obesidade. Portanto, essa medida é utilizada em triagens para identificar pessoas com risco de obesidade, auxiliando na classificação do estado nutricional.

Justificativa para a alternativa correta: A circunferência do pescoço tem sido estudada como um método eficaz para detectar o excesso de gordura corporal, porque é uma medida fácil de obter e não invasiva. Diferentes estudos mostram uma correlação entre a circunferência do pescoço e outros indicadores de obesidade, como o Índice de Massa Corporal (IMC).

Análise da alternativa incorreta: Não há uma alternativa "errada" a ser analisada, pois a questão é do tipo 'certo' ou 'errado', e a resposta correta é 'certo'. No entanto, caso a alternativa fosse 'errado', a justificativa estaria incorreta, pois ignoraria as evidências científicas que suportam o uso da circunferência do pescoço como indicador.

Para resolver questões como esta, é importante ler atentamente o enunciado e entender qual é o indicador específico mencionado. Além disso, manter-se atualizado com a literatura científica sobre indicadores antropométricos e suas aplicações práticas é essencial.

Gostou do comentário? Deixe sua avaliação aqui embaixo!

"A relação pescoço/coxa (RPCoxa) compreende a razão entre o perímetro do pescoço (cm), aferido no ponto médio da altura do pescoço (Figura 4), e o perímetro médio da coxa (cm), os quais têm sido usados como índices de distribuição do tecido adiposo subcutâneo das regiões corporais superior e inferior, respectivamente. Seguindo o modelo de composição corporal tricompartimental (tecido adiposo subcutâneo e visceral e massa magra), após ajuste para massa magra e para tecido adiposo visceral, Sjöström e cols. identificaram correlação positiva entre o perímetro do pescoço e fatores de risco cardiovascular relacionados à RI, enquanto o perímetro da coxa apresentou correlação inversa. Laakso e cols., em estudo realizado com 541 adultos distribuídos segundo quintis do perímetro do pescoço, identificaram maiores frequências de hiperglicemia e hiperinsulinemia nos quintis superiores da medida, sugerindo a utilização do perímetro do pescoço, em screenings populacionais, como indicador de indivíduos em risco para RI. Ben-Noun e Laor também encontraram correlação significante entre o perímetro do pescoço com diversos fatores de risco cardiovascular relacionados à RI."

VASQUES, Ana Carolina et al. Indicadores Antropométricos de Resistência à Insulina. Arq Bras Cardiol 2010; 95(1) : e14-e23








 

"É importante ressaltar que tanto a classificação do IMC quanto a da circunferência do pescoço indicaram uma prevalência de sobrepeso e obesidade entre os diabéticos, sugerindo essa medida como indicativo de prognóstico de sobrepeso e obesidade."

MIRALLES, Clara Silvana Weiler et al. Análise comparativa do perfil de diabéticos usuários de Unidades Básicas de Saúde. ConScientiae Saúde, 2011;10(3):449-459.