Considerando o uso de ventilação pulmonar artificial em paci...
De uma maneira geral, o aumento da PEEP é causa improvável de diminuição da pressão de perfusão cerebral, a não ser que associado à queda da pressão arterial sistêmica ou à diminuição do débito cardíaco.
Gabarito comentado
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Tema central da questão: A questão aborda o uso da ventilação pulmonar artificial em pacientes de UTI, focando especificamente no efeito da PEEP (Pressão Positiva no Final da Expiração) sobre a pressão de perfusão cerebral.
Para responder a essa questão, o aluno precisa compreender como a ventilação mecânica, especialmente a PEEP, pode influenciar a hemodinâmica dos pacientes. Conhecimentos básicos sobre a interação entre a ventilação mecânica, a pressão arterial sistêmica, o débito cardíaco e a perfusão cerebral são essenciais.
Alternativa correta: C - certo
Justificativa: O enunciado afirma que, de forma geral, o aumento da PEEP não costuma diminuir a pressão de perfusão cerebral, a menos que haja uma queda na pressão arterial sistêmica ou uma redução no débito cardíaco. Esse conceito é correto porque a PEEP pode aumentar a pressão intratorácica, o que potencialmente diminui o retorno venoso ao coração, levando a uma queda no débito cardíaco e, consequentemente, na pressão arterial sistêmica. Se a pressão arterial sistêmica cair, pode haver uma diminuição na pressão de perfusão cerebral.
É importante destacar que, na prática clínica, a PEEP é ajustada cuidadosamente para otimizar a oxigenação do paciente sem comprometer a hemodinâmica. Assim, a afirmação está correta ao indicar que a PEEP por si só não é uma causa comum de diminuição da pressão de perfusão cerebral, mas pode ser um fator contribuinte se acompanhada por alterações hemodinâmicas significativas.
Alternativa incorreta: E - errado
Se a alternativa fosse considerada errada, estaria assumindo que a PEEP frequentemente diminui a pressão de perfusão cerebral, independentemente de outros fatores hemodinâmicos. Isso não condiz com a prática clínica usual, onde a PEEP é ajustada levando em conta o impacto potencial na hemodinâmica, e não é considerada uma causa direta de diminuição da pressão de perfusão cerebral sem outros fatores envolvidos.
Em resumo, entender como a PEEP interage com a fisiologia do paciente é crucial para interpretá-la corretamente no contexto de ventilação mecânica em UTI.
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