Sobre os critérios de seleção e redação de um release, atrib...
No Brasil, sobretudo em Brasília, os órgãos públicos, especialmente os Ministérios e departamentos Federais, jogam milhões de cruzeiros por ano nas cestas de papéis velhos de jornais, sob a forma de comunicados e press releases mal feitos, que frequentemente nada contêm de interesse dos leitores. Neles, predominam expressões como “dinâmico governador”, “eficiente diretor”, “zeloso dirigente” etc.
Nessa parafernália, quem está perdendo é o repórter. Em Brasília, onde o básico da informação é oficial, ele espera um dia inteiro nas antessalas dos ministros para, ao fim do dia, receber uma folha de papel contendo um texto que, quase sempre, nada vale como notícia. Alguns profissionais se tornam tão viciados que resumem a sua atividade em reescrever o release, sem acrescentar-lhe nada, resultando daí uma notícia pobre e sem conteúdo informativo.
(CAVALCANTE, R. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 1976.)
Sobre os critérios de seleção e redação de um release, atribua V (verdadeiro) ou F (falso) às afirmativas a seguir.
( ) Informação gratuita, de uso facultativo e com características jornalísticas.
( ) Informação paga sob a forma de informe oficial.
( ) Exatidão, objetividade e veracidade.
( ) Informações que favoreçam sempre o órgão público ou empresa.
( ) Transparência e interesse público.
Assinale a alternativa que contém, de cima para baixo, a sequência correta.