A asma brônquica é uma doença caracterizada pela inflamação...

Para resolver essa questão, é importante entender o tema central: os fármacos utilizados no tratamento da asma brônquica, particularmente aqueles que atuam como agonistas dos receptores beta adrenérgicos de ação longa. Esses medicamentos são fundamentais para o manejo da asma, pois ajudam a manter as vias respiratórias dilatadas por um período prolongado, aliviando assim os sintomas da doença.

A alternativa correta é a C - salmeterol. O salmeterol é um broncodilatador de ação longa que atua especificamente nos receptores beta-2 adrenérgicos, proporcionando um efeito prolongado de dilatação das vias respiratórias. É frequentemente utilizado em combinação com corticosteroides inalatórios para o controle a longo prazo da asma.

Vamos agora analisar por que as outras alternativas estão incorretas:

• A - salbutamol: Embora também seja um agonista dos receptores beta adrenérgicos, o salbutamol é de ação curta, utilizado principalmente para alívio rápido em situações de crise asmática, e não para controle a longo prazo.
• B - budesonida: Este é um corticosteroide inalatório usado para reduzir a inflamação das vias respiratórias na asma, mas não é um agonista beta adrenérgico.
• D - fluticasona: Assim como a budesonida, a fluticasona é um corticosteroide inalatório e não um agonista beta adrenérgico. Seu papel é diminuir a inflamação, não promover a dilatação das vias respiratórias.

Ao abordar questões como esta, uma estratégia eficaz é identificar as classes de medicamentos mencionadas e associá-las às suas ações terapêuticas. No caso dos agonistas beta adrenérgicos de ação longa, foque em medicamentos que proporcionam alívio sustentado na asma.

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O salmeterol e o salbutamol são drogas β2-adrenérgicas com diferenças na duração de ação. Enquanto o salmeterol promove broncodilatação por um período de 12 horas, o salbutamol tem efeito broncodilatador até 6 de horas.