História de florFurtei uma flor daquele jardim. O porteiro d...

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Ano: 2010 Banca: FAUEL Órgão: Prefeitura de Ponta Grossa - PR
Q1225010 Português
História de flor
Furtei uma flor daquele jardim. O porteiro do edifício _________, e eu furtei a flor.
Trouxe-a para casa e a coloquei num copo. Logo senti que ela não estava feliz. O copo destina-se a beber, e uma flor não é para ser bebida.
Passei-a para um vaso e notei que ela me agradecia revelando melhor sua delicada composição. Quantas novidades há numa flor, se a contemplarmos bem.
Sendo o autor do furto, eu assumiria a obrigação de conservá-la.
Renovei água do vaso, mas a flor empalidecida. Temi por sua vida. Não adiantava restituí-la ao jardim. Nem apelar para o médico de flores. Eu a furtara, eu a via morrer.
Já _________ e com a cor particular da morte, peguei-a docemente e fui depositála no jardim onde nascera. O porteiro estava atento e _________________:
--- Que idéia a sua, vir jogar lixo neste jardim?!
(Carlos Drummond de Andrade) 
Em “...Eu a furtara, eu a via morrer”. Observa-se: 
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