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Q2408143 Filosofia

A convivência humana exige que todo ser humano viva no mundo com outros seres humanos em uma humanidade compartilhada, por isso a liberdade de cada um é eticamente limitada pela possibilidade de ela poder afetar a vida de outro. Para se ter consciência da própria liberdade, é necessário ter uma visão de alteridade como uma capacidade de olhar:

Alternativas

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A alternativa correta é a alternativa C: "o outro com respeito a quem ele é".

Tema da Questão: A questão aborda o conceito filosófico de alteridade, que é fundamental para a convivência humana. Alteridade refere-se à capacidade de reconhecer, respeitar e valorizar a existência do "outro", isto é, das pessoas diferentes de nós, em suas particularidades e dignidades. Esse conceito está intimamente ligado à ética, pois implica em considerar como nossas ações e liberdades podem impactar os outros.

A questão sugere que a consciência da própria liberdade está relacionada à forma como percebemos e interagimos com os outros. Para vivermos de maneira ética em sociedade, é crucial entender que a nossa liberdade tem limites, especialmente quando pode afetar negativamente a vida de outra pessoa.

Justificativa da Alternativa Correta: A alternativa C destaca a visão de alteridade como a capacidade de olhar para o outro com respeito a quem ele é. Isso está em consonância com o conceito de alteridade, pois demonstra reconhecimento e aceitação da identidade e dignidade alheias, essencial para uma convivência ética e harmoniosa.

Análise das Alternativas Incorretas:

  • A: "A estranhos com estranheza" – Essa alternativa sugere uma reação de distanciamento ou desconfiança em relação a pessoas desconhecidas, o que não contribui para a alteridade, já que impede o reconhecimento do outro de forma positiva e ética.
  • B: "A si mesmo como centro do mundo" – Essa perspectiva é egocêntrica e contrária ao conceito de alteridade, que requer um olhar para além de si mesmo, valorizando as outras pessoas e suas perspectivas.
  • D: "Os parentes como agregados eventuais" – Esta forma de ver os parentes desconsidera os laços e relações importantes, tratando-os como ocasionais e sem importância real, o que também se opõe ao princípio de valorização e respeito pelas relações humanas.

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