As fraturas proximais do fêmur são frequentes na população idosa e, na maioria das vezes, são decorrentes de queda
da própria altura. São um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, com altas taxas de mortalidade e incapacidade funcional, levando a custos médico-hospitalares elevados e problemas sócio-familiares. A queda é o mais
significativo fator de risco para fraturas proximais do fêmur em idosos; normalmente ocorre da posição ortostática e
está associada à redução das reações de proteção, à reação de equilíbrio lenta e à diminuição da força global. O tratamento cirúrgico, por meio da utilização de parafusos, placas, hastes ou próteses é indicado na maioria dos casos; a reabilitação pós-operatória precoce é de suma importância na diminuição da taxa de mortalidade e de incapacidade funcional na população idosa. Estudos apontam que os exercícios que estimulam a descarga de peso dentro das primeiras
48 horas de pós-operatório têm mostrado inúmeros benefícios em idosos. Entretanto, em pacientes jovens, a descarga
total de peso imediata é desaconselhada. Além disso, os programas de reabilitação baseados em exercícios intensivos,
bem-estruturados e supervisionados evidenciam melhora da habilidade funcional entre idosos submetidos a tratamento
fisioterapêutico após fratura proximal do fêmur. Sobre a indicação dos materiais de osteossíntese disponíveis para a
abordagem cirúrgica das fraturas proximais do fêmur, relacione adequadamente as colunas a seguir.

1. Hastes cefalomedulares.

2. Placas e parafusos.

3. Parafusos.

4. Próteses parciais ou totais do quadril.
( ) Fraturas do colo femoral graus I e II de Garden.
( ) Fraturas transtrocantéricas e subtrocantéricas.
( ) Fraturas do colo femoral graus III e IV de Garden.
( ) Fraturas do colo femoral e transtrocantéricas.
A sequência está correta em

Question

As fraturas proximais do fêmur são frequentes na população idosa e, na maioria das vezes, são decorrentes de queda
da própria altura. São um dos maiores problemas de saúde pública do mundo, com altas taxas de mortalidade e incapacidade funcional, levando a custos médico-hospitalares elevados e problemas sócio-familiares. A queda é o mais
significativo fator de risco para fraturas proximais do fêmur em idosos; normalmente ocorre da posição ortostática e
está associada à redução das reações de proteção, à reação de equilíbrio lenta e à diminuição da força global. O tratamento cirúrgico, por meio da utilização de parafusos, placas, hastes ou próteses é indicado na maioria dos casos; a reabilitação pós-operatória precoce é de suma importância na diminuição da taxa de mortalidade e de incapacidade funcional na população idosa. Estudos apontam que os exercícios que estimulam a descarga de peso dentro das primeiras
48 horas de pós-operatório têm mostrado inúmeros benefícios em idosos. Entretanto, em pacientes jovens, a descarga
total de peso imediata é desaconselhada. Além disso, os programas de reabilitação baseados em exercícios intensivos,
bem-estruturados e supervisionados evidenciam melhora da habilidade funcional entre idosos submetidos a tratamento
fisioterapêutico após fratura proximal do fêmur. Sobre a indicação dos materiais de osteossíntese disponíveis para a
abordagem cirúrgica das fraturas proximais do fêmur, relacione adequadamente as colunas a seguir.

1. Hastes cefalomedulares.

2. Placas e parafusos.

3. Parafusos.

4. Próteses parciais ou totais do quadril.
( ) Fraturas do colo femoral graus I e II de Garden.
( ) Fraturas transtrocantéricas e subtrocantéricas.
( ) Fraturas do colo femoral graus III e IV de Garden.
( ) Fraturas do colo femoral e transtrocantéricas.
A sequência está correta em Alternativa A: 1, 2, 3, 4.  Ou Alternativa B: 2, 4, 1, 3. Ou Alternativa C: 3, 1, 4, 2.  Ou Alternativa D: 4, 3, 2, 1.  Ou Alternativa E: 2, 1, 4, 3.

Qconcursos · Accepted Answer

Alternativa [C] 3, 1, 4, 2.  A alternativa correta é a C - 3, 1, 4, 2.

Comentário sobre o tema:

As fraturas proximais do fêmur são especialmente comuns entre idosos, resultando em grande parte de quedas. Essas fraturas são um problema de saúde pública devido aos altos índices de mortalidade e incapacidade funcional. O tratamento cirúrgico, que inclui o uso de materiais de osteossíntese, é frequentemente necessário para promover a recuperação. A questão aborda a relação entre diferentes tipos de fraturas e os materiais de osteossíntese adequados para cada caso, exigindo do candidato conhecimento sobre os tipos de fraturas do fêmur e as indicações de tratamento.

Justificativa da alternativa correta:

Fraturas do colo femoral graus I e II de Garden: O tratamento mais adequado é o uso de parafusos (opção 3). Essas fraturas são geralmente estáveis e podem ser fixadas de forma eficaz com parafusos.

Fraturas transtrocantéricas e subtrocantéricas: São mais bem tratadas com hastes cefalomedulares (opção 1). Essas hastes proporcionam estabilidade em fraturas complexas e permitem uma reabilitação mais precoce.

Fraturas do colo femoral graus III e IV de Garden: Nessas fraturas deslocadas e instáveis, as próteses parciais ou totais do quadril (opção 4) são frequentemente indicadas para substituir a articulação danificada.

Fraturas do colo femoral e transtrocantéricas: Podem ser tratadas com placas e parafusos (opção 2) em algumas situações, embora em casos complexos as hastes sejam preferíveis.

Análise das alternativas incorretas:

A - 1, 2, 3, 4: Esta sequência não corresponde corretamente às indicações dos materiais para os tipos de fraturas listados.
  
  B - 2, 4, 1, 3: A ordem dos tratamentos não está correta em relação às fraturas apresentadas.
  
  D - 4, 3, 2, 1: Esta opção apresenta uma correspondência imprecisa dos materiais de osteossíntese para os tipos de fraturas mencionados.
  
  E - 2, 1, 4, 3: A ordem está incorreta, não encaixando adequadamente os materiais às fraturas.

Assuntos relacionados à ortopedia e traumatologia requerem uma boa compreensão das características das fraturas e suas abordagens cirúrgicas. Esse conhecimento é fundamental para um fisioterapeuta que lida com a reabilitação pós-fratura.

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