A solução de hidroxietilamido 6% 130/0,4 pode ser uma grande...

A alternativa CORRETA é a B.

Essa questão aborda o uso de soluções coloides, especificamente o hidroxietilamido, na expansão volêmica em cenários clínicos ou cirúrgicos. É um tema importante na Clínica Cirúrgica e Anestesiologia Veterinária, pois envolve a escolha de fluidos apropriados para reanimação volêmica, especialmente em situações de choque.

Justificativa para a alternativa B:

A alternativa B é correta porque descreve de forma precisa o uso do hidroxietilamido na expansão volêmica em cães. Destaca que ele pode ser utilizado em casos de choque hemorrágico, uma condição crítica que requer intervenção rápida para restabelecer o volume sanguíneo e a pressão arterial. A diluição de plaquetas e redução dos fatores de coagulação são efeitos conhecidos das soluções coloides, mas são efeitos que também podem ocorrer com fluídos cristaloides devido à diluição sanguínea.

Análise das alternativas incorretas:

A. Esta alternativa está incorreta pois sugere que o hidroxietilamido é seguro para uso em cães com choque séptico. No entanto, o uso em situações de choque séptico é controverso devido aos riscos potenciais de coagulopatias e lesão renal, especialmente em humanos. Portanto, essa indicação não é universalmente aceita em medicina veterinária.

C. A alternativa C sugere o uso do hidroxietilamido em felinos com grande perda sanguínea. No entanto, felinos são mais suscetíveis a complicações renais, e a segurança e eficácia do uso de hidroxietilamido em gatos é menos estabelecida do que em cães. A afirmação sobre a atuação da α-amilase em gatos não é bem suportada por evidências.

D. Esta alternativa menciona doses de choque que são inadequadamente altas (90ml/kg/hora) para hidroxietilamido em cães, o que poderia resultar em sobrecarga de volume e complicações adversas. Além disso, a afirmação sobre menores efeitos colaterais em cães comparados a humanos não é inteiramente correta, pois ambos podem apresentar complicações renais e coagulopatias.

E. A última alternativa está errada ao afirmar que volumes menores de hidroxietilamido não são eficazes para reanimação volêmica, o que não é verdade, pois doses menores podem ser usadas em protocolos específicos. Além disso, a relação entre o hidroxietilamido e a acidose metabólica hiperclorêmica está incorretamente apresentada, pois esse efeito está mais associado ao excesso de soluções salinas ricas em cloreto.

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