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Pessoas com baixa renda fazem pouco exercício no tempo livre
Pesquisa feita em Ermelino Matarazzo propõe ações
educativas para incentivar prática de atividades físicas no tempo livre
Por Ivanir Ferreira
A condição socioeconômica está associada ao nível de atividade física das pessoas, ou seja, o quanto elas se exercitam em seu tempo livre, em casa, no trabalho ou como forma de deslocamento. Os mais pobres se exercitam menos em seu tempo livre e executam mais tarefas ocupacionais, como trabalhos domésticos, levantamento de cargas e deslocamento. Pesquisa feita pela USP, que entrevistou moradores do distrito de Ermelino Matarazzo, região de baixo nível socioeconômico da zona leste de São Paulo, propõe ações educativas e de prática de exercícios físicos para modificar este quadro.
Fazer atividade física por lazer resulta em mais saúde física e mental – redução de problemas cardiovasculares e sintomas de depressão e ansiedade. Já a atividade ocupacional (carregar e descarregar carga de um caminhão, por exemplo), ao longo do tempo, pode ocasionar problemas físicos, como desgaste das articulações, afirma Evelyn Helena Corgosinho Ribeiro, autora da pesquisa. Em 2006, um estudo feito pelo Ministério da Saúde revelou que 48,5% dos 54 mil entrevistados eram responsáveis pela maior parte da limpeza pesada da casa e que 42,8% carregavam peso/carga pesada ou caminhavam bastante para ir ao trabalho. Desses, somente 14,8% praticavam pelo menos 30 minutos de atividades físicas de intensidade moderada no lazer em cinco ou mais dias da semana.
Outro inquérito de base domiciliar feito pelo Grupo de Estudos e Pesquisas Epidemiológicas em Atividade Física e Saúde (Gepaf), da Escola de Artes, Ciências e Humanidade (EACH) da USP, mostrou que 70% dos adultos do distrito de Ermelino Matarazzo não praticavam nenhuma atividade física no tempo de lazer e que 47,1% dos adultos não faziam, pelo menos, 150 minutos de atividade física no tempo de lazer ou como forma de deslocamento.
Com base nesses dados, Evelyn se propôs a buscar formas para avaliar a eficácia de ações de promoção de atividade física voltadas para a população de baixa renda daquela região. Participaram da pesquisa 157 adultos, homens e mulheres maiores de 18 anos, que frequentavam Unidades Básicas de Saúde. O estudo durou 18 meses.
As pessoas foram subdivididas em três grupos: o primeiro grupo obteve orientação supervisionada, com três sessões semanais de exercícios cardiorrespiratórios, de força e de flexibilidade. O segundo participou de sessões de discussões presenciais, orientação individual por telefone, e recebeu material educativo impresso, além de mensagens semanais de incentivo à prática regular de atividades físicas e de vivências, buscando o desenvolvimento de autonomia para a prática de atividade física. Neste grupo, a principal estratégia foi a orientação. Não tiveram exercícios estruturados. Faziam algumas vivências de prática de alongamento ou caminhada. O terceiro grupo (controle) não recebeu intervenção alguma. As avaliações foram feitas no início do estudo, depois de 12 meses de intervenção e seis meses depois de encerrado o período de intervenção.
Ao final, os resultados mostraram que as pessoas de ambos os grupos de intervenção obtiveram sucesso, aumentando significativamente a sua atividade física no tempo livre. Porém, seis meses após este período, quando o trabalho de intervenção foi cessado, o ganho foi mantido apenas para o grupo que recebeu orientação de conscientização sobre a importância da prática de atividade física. Desta forma, o estudo indicou que as ações que “possibilitaram a construção do conhecimento a partir de discussões em grupo e de vivências práticas se mostraram mais eficazes como proposta de estímulos para a prática de atividade física”.
Fonte: Disponível em:<http://jornal.usp.br/ciencias/ciencias-humanas/pessoas-com-baixa-renda-fazem-pouco-exercicio-no-tempo-livre>
Comentários
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GABARITO: LETRA C
A) Antes de palavras masculinas. ? incorreto; Andou à cavalo (não temos crase, pois o substantivo masculino "cavalo" não é acompanhando pelo artigo definido "a").
B) Antes do artigo indefinido feminino. ? Foi à uma loja (incorreto, foi a algum lugar "preposição", porém já temos o artigo indefinido "uma", logo, não haverá o artigo definido feminino para que a crase seja formada).
C) Diante de numerais com referência a horas. ? Correto; chegarei às cinco horas da tarde.
D) Antes de verbos. ? Deteve-se à dominar a mulher (não temos crase antes de verbo).
E) Antes de pronome de tratamento. ? a questão generalizou, há exceções: antes das formas de tratamento (senhora, senhorita, dona, dama, madame, doutora: deste teu coração à senhorita; não respondeu por vergonha à dama).
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FORÇA, GUERREIROS(AS)!!
Gab: C
Diante de horas mas deve ser diante de hora determinada: Ela chegou à 1 hora;
Não confundir com tempo decorrido: Ela chegou há uma hora;
Também não cabe quando tratar-se de tempo impreciso, que não se refere a hora do relógio: Sairei daqui a uma hora.
Enfim, nas gramáticas encontramos estes detalhes nos casos específicos de crase.
Utiliza-se crase diante de numerais com referência a horas. EX: A prova começa às 13h.
GALERA n se usa crase antes dos nomes de tratamentos SENHORA,SENHORITA ,DONA E MADAME ESSES 04 SÃO EXECOES
Gabarito: C
Mandamentos da crase
Diante de pronome, crase passa fome.
Diante de Masculino, crase é pepino.
Diante de ação, crase é marcação.
Palavras repetidas: Crases proibidas.
“A” + “Aquele” = Crase nele!
Vou a, volto da, então crase há!
Vou a, volto de, crase para quê?
Diante de cardinal, crase faz mal.
Quando for hora, crase sem demora.
Palavra determinada, crase liberada.
Sendo à moda de, crase vai vencer.
Adverbial, feminina e locução! Manda crase, meu irmão!
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