Os poemas de Manuel Bandeira e de Vinicius de Moraes centram...
Leia os Textos 7 e 8 para responder à questão 10.
Texto 7
Satélite (Manuel Bandeira) Fim de tarde. No céu plúmbeo A Lua baça Paira Muito cosmograficamente Satélite. Desmetaforizada, Desmitificada, Despojada do velho segredo de melancolia, Não é agora o golfão de cismas, O astro dos loucos e dos enamorados. Mas tão-somente Satélite. Ah Lua deste fim de tarde, Demissionária de atribuições românticas, Sem show para as disponibilidades sentimentais! Fatigado de mais-valia, Gosto de ti assim: Coisa em si, - Satélite. |
Disponível em: < http://bandeiramanuel.blogspot.com.br/2009/05/satelite.html>.
Acesso em: 14 set. 2017.
Texto 8
São demais os perigos desta vida (Vinicius de Moraes) São demais os perigos desta vida Para quem tem paixão, principalmente Quando uma lua surge de repente E se deixa no céu, como esquecida. E se ao luar que atua desvairado Vem se unir uma música qualquer Aí então é preciso ter cuidado Porque deve andar perto uma mulher. Deve andar perto uma mulher que é feita De música, luar e sentimento E que a vida não quer, de tão perfeita. Uma mulher que é como a própria Lua: Tão linda que só espalha sofrimento Tão cheia de pudor que vive nua. |
Disponível em: <https://som13.com.br/vinicius-de-moraes/sao-demais-os-perigos-desta-vida>. Acesso em: 14 set. 2017.
Os poemas de Manuel Bandeira e de Vinicius de Moraes centram-se na imagem da lua, mas