A 2ª Edição da Norma Técnica para Georreferenciamento de Imó...
A 2ª Edição da Norma Técnica para Georreferenciamento de Imóveis Rurais, do INCRA, aprovada em setembro de 2010, especifica a precisão para as diferentes classes de vértices empregados no levantamento dos limites dos imóveis. Tal especificação é feita na Tabela 1 da referida Norma, reproduzida abaixo. Também são especificados, nessa norma, os procedimentos quanto ao uso de métodos convencionais de levantamento (poligonação, irradiamento e triangulação) e quanto aos rastreios GPS. A Tabela 3 da Norma, (também reproduzida abaixo) apresenta a classificação das estações totais quanto à precisão.
Tabela 1 - Classificação de vértices quanto à finalidade, precisão e tipo
Classe Finalidade Precisão (M) Tipo
C1 Apoio básico / Apoio imediato / Limite ≤ 0,10 M
C2 Apoio imediato / Limite ≤ 0,20 M
C3 Desenvolvimento de poligonal / Limite ≤ 0,40 M, P
C4 Limite ≤ 0,50 M, P, V, O
C5 Limites naturais ≤ 2,00 P, V, O
C7 Limite - USO RESTRITO -
Tabela 3 - Classificação de estações totais
Classes de Estações Totais Desvio-padrão Precisão angular Desvio-padrão Precisão linear
1 - precisão baixa ≤ ± 30" ± (5 mm + 10 ppm * D)
2 - precisão média ≤ ± 07” ± (5 mm + 5 ppm * D)
3 - precisão alta ≤ ± 02” ± (3 mm + 3 ppm * D
Onde:
D = Distância medida em km.
Nota: ppm = parte por milhão.
Fonte: ABNT NBR 13.333, 1994, p.7.
Considerando as precisões especificadas na Tabela 1, as precisões proporcionadas pelos equipamentos e métodos
mencionados, o emprego de métodos convencionais de levantamento é recomendado para determinação de vértices de
classe igual ou inferior a