Segundo a revisão de Roma III da classificação do grupo bi...

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Q2088559 Medicina
Paciente, sexo feminino, 40 anos, apresenta quadro de dor em hipocôndrio direito, icterícia e dispepsia. Exames laboratoriais de 30 dias atrás: AST: 100U/L; ALT: 120U/L; bilirrubina total: 3,2mg/dL; bilirrubina direta: 2,8mg/dL; bilirrubina indireta: 0,4; Fosfatase alcalina: 250U/L. Exames laboratoriais atuais: AST: 99U/L; ALT: 118U/L; bilirrubina total: 3,1mg/dL; bilirrubina direta: 2,8mg/dL; bilirrubina indireta: 0,3; Fosfatase alcalina: 270U/L. Ultrassonografia revela um colédoco com 10 mm de diâmetro, sem evidência de cálculos em vesícula ou via biliar. Discreta dilatação das vias biliares intra-hepáticas. Foi feita a hipótese diagnóstica de Disfunção do Esfíncter de Oddi (DEO).
Segundo a revisão de Roma III da classificação do grupo biliar de Milwaukee, esta paciente é categorizada como portadora de DEO tipo:
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O diagnóstico de Disfunção do Esfíncter de Oddi (DEO) é dividido em três tipos de acordo com a classificação do grupo biliar de Milwaukee revisada por Roma III. O Tipo I é caracterizado por dor biliar recorrente ou constante, elevação da bilirrubina (> 4 mg/dL), elevação da AST/ALT (> 2x o limite superior do normal) e/ou elevação da Fosfatase Alcalina (> 1,5x o limite superior do normal). Além disso, o diâmetro do ducto biliar comum é de > 12 mm na ausência de cálculos biliares e/ou dilatação das vias biliares intra-hepáticas. Apesar dos exames laboratoriais da paciente não apresentarem todos os valores característicos para o DEO Tipo I, ela possui os principais sintomas clínicos e o ultrassom revela uma discreta dilatação das vias biliares intra-hepáticas. Portanto, a classificação correta para essa paciente seria a DEO Tipo I, alternativa A.

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