Keynesianismo-Fordismo e Política Social Na elaboração de u...
Considere as afirmativas abaixo:
1. O modelo keynesiano-fordista, consolidado após a Segunda Guerra Mundial, baseou-se em um pacto entre capital e trabalho, onde o Estado desempenhava um papel central na regulação da economia e na promoção de políticas sociais universais.
2. Durante o período keynesiano-fordista, o desenvolvimento das políticas sociais foi acompanhado de uma forte expansão do emprego formal e da ascensão da classe média, contribuindo para a redução das desigualdades sociais.
3. O modelo keynesiano-fordista enfatizava a necessidade de austeridade fiscal e de um Estado mínimo, limitando o alcance das políticas sociais e sua capacidade de promover a inclusão social.
4. Em países como o Brasil, o modelo keynesiano-fordista foi implantado com sucesso, levando à criação de um amplo sistema de proteção social que permanece em vigor até hoje.
5. A crise do modelo keynesiano-fordista, a partir dos anos 1970, expôs as limitações das políticas sociais baseadas no pleno emprego e na estabilidade econômica, levando à busca por novas formas de regulação social.
Alternativas:
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Alternativa Correta: A - Os itens 1, 2 e 5 são verdadeiros.
Vamos entender o tema central da questão. O foco está no Keynesianismo-Fordismo e suas implicações nas políticas sociais. Este modelo, predominante no pós-Segunda Guerra Mundial, se baseava em um acordo entre capital e trabalho, com o Estado intervindo ativamente na economia para garantir o bem-estar social.
O keynesianismo defendia que a intervenção estatal, através de políticas públicas e sociais, era crucial para evitar crises econômicas e garantir o pleno emprego. Já o fordismo, associado à produção em massa e à padronização, complementava essa visão ao aumentar a produtividade e o consumo.
Com base nisso, vejamos cada afirmativa:
1. Verdadeira. O modelo keynesiano-fordista foi realmente consolidado após a Segunda Guerra Mundial, com o Estado desempenhando um papel central. O pacto entre capital e trabalho promovia políticas sociais universais, contribuindo para a estabilidade e o desenvolvimento econômico.
2. Verdadeira. Durante este período, houve uma forte expansão do emprego formal, o que levou à ascensão da classe média e à redução das desigualdades. Esse crescimento foi resultado das políticas de pleno emprego e do investimento público em infraestrutura e serviços sociais.
3. Falsa. Na verdade, o modelo keynesiano-fordista não defendia austeridade fiscal e um Estado mínimo. Pelo contrário, ele era caracterizado por uma forte intervenção estatal e por investimentos em políticas sociais para estimular a economia.
4. Falsa. No contexto brasileiro, o modelo keynesiano-fordista não foi plenamente implantado como nos países desenvolvidos. Embora houvesse algum desenvolvimento de políticas sociais, o Brasil enfrentou muitos desafios e limitações, e o sistema de proteção social evoluiu de forma distinta.
5. Verdadeira. A crise dos anos 1970 realmente expôs limitações do modelo keynesiano-fordista, como a dificuldade de manter o pleno emprego. Isso levou a uma reavaliação das políticas sociais e econômicas, buscando novos métodos de regulação social.
Para responder com segurança a este tipo de questão, é importante compreender o papel do Estado no modelo keynesiano-fordista e as dinâmicas socioeconômicas envolvidas, além de saber identificar quando uma afirmação contradiz os princípios básicos do modelo.
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