O terapeuta, como membro do grupo, ao ver-se confrontado com...

A alternativa correta para a questão apresentada é Errado.

Vamos entender por que essa é a resposta correta:

Na psicoterapia de grupo, o papel do terapeuta é facilitar o processo terapêutico e garantir que os objetivos do grupo sejam alcançados. O terapeuta atua como um guia e um mediador, ajudando os membros a explorar suas preocupações e a desenvolver insights sobre seu comportamento e o dos outros. Uma das funções principais do terapeuta é manter-se numa posição que permita a observação objetiva e a intervenção quando necessário.

A questão sugere que, ao compartilhar suas experiências pessoais, o terapeuta pode ajudar o grupo a obter insights e a se sentir mais confortável com suas próprias dificuldades. No entanto, essa abordagem não é geralmente recomendada na psicoterapia de grupo.

O motivo é que, ao revelar detalhes pessoais, o terapeuta pode comprometer sua neutralidade e abalar a dinâmica do grupo. Os participantes podem começar a ver o terapeuta como mais um membro do grupo com problemas semelhantes, o que pode diminuir a eficácia do terapeuta como facilitador imparcial. Além disso, essa revelação pode desviar o foco dos membros do grupo para a vida pessoal do terapeuta, o que não é o objetivo da terapia.

Na psicoterapia individual, a autorrevelação do terapeuta já é usada com cautela, e em um contexto de grupo, ela deve ser ainda mais restrita. Portanto, a ideia de que o terapeuta pode fazer revelações pessoais para facilitar o insight e a aceitação dos participantes está incorreta.

Em suma, a neutralidade do terapeuta e a focalização nos participantes são essenciais para a eficácia da psicoterapia de grupo.

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Depende da linha teórica. Na linha Rogeriana (de terapia individual) isso é possível, na Psicanálise não seria correto. No caso da terapia grupal, eu não arriscaria uma intervenção desse tipo, já que o terapeuta tem, que estar atendo e analisando o movimento grupal.