Em “A história continua”, Georges Duby, um dos maiores hist...

Para compreender a obra e a metodologia de Georges Duby, é fundamental atentar-se às assertivas abaixo, onde destaco a incorreta:

Alternativa A: Georges Duby, influenciado pela escola dos Annales, fundada por Lucien Febvre e Marc Bloch, de fato, valorizava as fontes materiais em sua análise histórica. Contrariamente ao que a assertiva sugere, Duby não negligenciava essas fontes, mas as empregava para construir uma narrativa histórica que fosse além da visão positivista tradicional, buscando uma história mais abrangente e multifacetada. Esta afirmativa pode induzir ao erro.

Alternativa B: De fato, a síntese é parte crucial do trabalho do historiador, pois é através dela que se condensa uma ampla gama de informações e perspectivas em uma narrativa coesa e compreensível.

Alternativa C: Duby é reconhecido por suas análises sobre a sociedade medieval, e a descrição da relação entre cavaleiros, camponeses e a instituição senhorial é coerente com seus estudos sobre a estrutura social e poder no medievo.

Alternativa D: Esta é a alternativa incorreta. Georges Duby iniciou sua carreira com estudos em Cluny, não em Fontenay. Seus métodos de análise documental foram fundamentais para o desenvolvimento da historiografia cultural da Idade Média, mas a abadia específica mencionada está equivocada.

Alternativa E: A produção de Duby realmente reflete a influência de historiadores renomados como Marc Bloch, Lucien Febvre, Fernand Braudel, e até mesmo de antropólogos como Claude Lévi-Strauss, todos eles com contribuições significativas em suas respectivas áreas que impactaram os métodos e abordagens de Duby.

Portanto, a alternativa D é a resposta incorreta e deve ser destacada como tal na análise da produção historiográfica de Georges Duby.