No primeiro trimestre gestacional, o diagnóstico de mola hi...

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Q3036475 Medicina
No primeiro trimestre gestacional, o diagnóstico de mola hidatiforme completa pode ser realizado por meio de ultrassonografia transvaginal, que revela a presença de uma massa uterina com características típicas, como ausência de embrião e vesículas líquidas grapelike. Os níveis séricos elevados de gonadotrofina coriônica humana (hCG) também são indicativos, juntamente com sinais clínicos como hemorragia vaginal e útero aumentado para a idade gestacional.
Qual é o tratamento de primeira linha para a mola hidatiforme completa, diagnosticada no primeiro trimestre?
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Alternativa correta: D - Evacuação uterina por aspiração a vácuo.

A questão aborda o diagnóstico e tratamento da mola hidatiforme completa, uma condição de gravidez patológica. Para resolver a questão, é importante entender o que caracteriza essa condição e conhecer as opções de tratamento disponíveis.

A mola hidatiforme completa é uma doença trofoblástica gestacional onde ocorre uma proliferação anormal do tecido trofoblástico, que pode ser diagnosticada precoce no primeiro trimestre através de ultrassonografia transvaginal e níveis elevados de gonadotrofina coriônica humana (hCG).

Justificativa para a alternativa correta:

A evacuação uterina por aspiração a vácuo é o tratamento de primeira linha para a mola hidatiforme completa. Este procedimento é eficaz na remoção do tecido molar do útero, reduzindo rapidamente os níveis de hCG e prevenindo complicações, como a progressão para doença trofoblástica gestacional persistente ou coriocarcinoma.

Análise das alternativas incorretas:

A - Metotrexato: Embora o metotrexato seja utilizado em casos de doença trofoblástica persistente ou metastática, não é indicado como tratamento inicial para mola hidatiforme completa. Ele é um agente quimioterápico que interfere na divisão celular, mas não é o tratamento de escolha inicial na ausência de malignidade.

B - Histerectomia: A histerectomia (remoção do útero) é uma opção em casos específicos, geralmente em mulheres que já completaram a prole e em quem não é desejada a preservação uterina. Contudo, não é o tratamento de primeira linha em mulheres mais jovens que desejam preservar a fertilidade.

C - Espera vigilante com monitoramento de hCG: Simplesmente monitorar os níveis de hCG sem intervenção não é adequado, pois o tecido molar pode causar complicações sérias. A intervenção ativa é necessária para remover o tecido anormal e prevenir complicações.

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