O calendário de atendimento pré-natal no Programa de Saúde ...

A alternativa correta é a B: avaliar a mãe e o feto com maior frequência e, dessa forma, detectar e prevenir possíveis complicações.

No atendimento pré-natal, especialmente no âmbito do Programa de Saúde da Família (PSF), a programação das consultas é fundamental para o monitoramento da saúde da gestante e do feto. Este acompanhamento é ajustado conforme os períodos gestacionais, com consultas mais frequentes no final da gestação.

Por que a alternativa B está correta? No final da gestação, o aumento da frequência das visitas é crucial para a avaliação contínua da saúde materna e fetal. Isso permite a identificação precoce e a prevenção de complicações como hipertensão gestacional, diabetes gestacional, atraso no crescimento fetal, entre outras condições que podem surgir nesta fase. A detecção precoce aumenta a segurança tanto para a mãe quanto para o bebê.

Análise das alternativas incorretas:

A - Aumentar o número de exames de ultrassonografia não é o foco principal das visitas frequentes no final da gestação. Embora o ultrassom possa ser utilizado para acompanhar o desenvolvimento fetal, as consultas mais frequentes têm um propósito mais amplo de monitoramento da saúde materna e fetal.

C - Garantir um período menor de hospitalização por ocasião do parto não é um objetivo das consultas pré-natais. O principal objetivo é assegurar que o parto ocorra de forma segura, o que pode ou não influenciar na duração da hospitalização, dependendo das necessidades de saúde da mãe e do bebê.

D - A prevenção de patologias é sim um objetivo do pré-natal, mas a referência ao tétano neonatal não está diretamente relacionada ao aumento da frequência das consultas no final da gestação. O tétano neonatal é prevenido eficazmente através da vacinação da gestante, não necessariamente pelo número de consultas.

Entender o papel do pré-natal é essencial para qualquer profissional de saúde que trabalha na área da Saúde da Mulher. O pré-natal é uma ferramenta fundamental para assegurar a saúde e o bem-estar da mãe e do bebê, e suas práticas são construídas com base em evidências para minimizar riscos e promover um parto seguro.

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avaliar a mãe e o feto com maior frequência e, dessa forma, detectar e prevenir possíveis complicações.