Na postagem do CFP, intitulada Dez Razões para Psicologia e ...

Para além da deficiência, há um sujeito com desejos, vitórias, medos, limitações, com concepções ideológicas, fazeres, gostos, vontades que não devem ser negligenciados em generalizações. O que se quer é esquecer as diferenças e tratar todas as diferenças de forma igual.

As políticas públicas educacionais referentes à educação inclusiva diferem quanto a outras políticas públicas para a escola, pois os atores sociais mais importantes no processo − professores, alunos e suas famílias − participaram das decisões.

O conceito de educação inclusiva substitui o conceito anteriormente cunhado de educação especial, pois foca uma educação democrática que visa à acessibilidade da educação para todos que queiram uma adaptação escolar.

Professores e demais profissionais da educação são destituídos de poder ao se verem reféns das políticas educacionais impostas de forma tão pouco democrática. Por outro lado, esse poder subtraído não desfaz as antigas relações desiguais entre escola pública e familiares dos alunos, talvez justamente potencializa tais relações de poder.

A Declaração de Salamanca ajudou a expandir o conceito de necessidades educativas especiais para todo aquele que precisasse da adaptação da escola, para que suas necessidades fossem atendidas, desde que respaldado pela devida avaliação neuropsicológica e orientado. Assim, a sua escolarização poderia se encaminhar.