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Q2202666 Filosofia
Aristóteles define a lógica como um método do discurso demonstrativo, que utiliza três operações da inteligência: o conceito, o juízo e o raciocínio. O conceito é a representação mental dos objetos. Juízo é um ato mental de afirmação ou de negação de uma ideia a respeito de outra. Durante a Idade Média, em especial durante o florescimento da escolástica (séculos XIII a XV) foram realizados notáveis progressos na lógica aristotélica. Essa lógica era apresentada segundo uma classificação das formas: “modus ponens”, “modus tollens”, etc. Dentre as alternativas abaixo assinale a alternativa, a qual corresponde ao “modus ponens” válido. 
Alternativas

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Alternativa Correta: A

A questão aborda o conceito de "modus ponens", uma das formas clássicas de inferência lógica dentro da lógica proposicional, desenvolvida a partir dos estudos de Aristóteles e bastante utilizada na lógica escolástica. Para resolver a questão, é necessário compreender como o "modus ponens" funciona na prática.

O que é o "modus ponens"? O "modus ponens" é uma regra lógica que pode ser traduzida da seguinte forma: se temos uma proposição condicional "Se P, então Q" e sabemos que P é verdadeiro, podemos concluir que Q também é verdadeiro.

Vamos analisar a alternativa correta e as incorretas:

Alternativa A: Esta alternativa segue a estrutura do "modus ponens":

  • 1. Se você estudar, então você terá um bom desempenho no concurso (Se P, então Q).
  • 2. Você estudou (P é verdadeiro).
  • 3. Logo, você teve um bom desempenho (Q é verdadeiro).

Portanto, a conclusão segue logicamente das premissas, confirmando que esta é a alternativa correta.

Alternativa B: Esta alternativa utiliza o silogismo clássico e não um "modus ponens". Ela está correta em termos de lógica, mas não é o que a questão pede.

Alternativa C: Esta alternativa é idêntica à B e também representa um silogismo clássico. Novamente, não é um "modus ponens".

Alternativa D: Aqui temos um exemplo de "modus tollens", que é outra forma de inferência lógica. A estrutura é: "Se P, então Q"; não Q, logo, não P. Esta não é a estrutura do "modus ponens".

Alternativa E: Esta alternativa também segue a estrutura do "modus tollens", similar à D. Não se trata de um "modus ponens".

Em resumo, a questão requer que se identifique corretamente o "modus ponens", que é aplicado na alternativa A, enquanto as outras alternativas utilizam outras formas de inferência lógica. Espero que esta explicação tenha ajudado a entender melhor o tema e o raciocínio lógico envolvido.

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