Acerca do controle químico do Aedes aegypti, assinale a opçã...

Tema Central: O controle químico do Aedes aegypti é uma questão importante em saúde pública devido à capacidade desse mosquito de transmitir doenças como dengue, zika e chikungunya. Os inseticidas são parte fundamental das estratégias para controlar as populações desses mosquitos.

Resumo Teórico: O controle químico do Aedes aegypti envolve o uso de larvicidas e adulticidas para combater diferentes estágios do mosquito. Os inseticidas são divididos em classes químicas, como organofosforados, piretróides, carbamatos e outros. Cada classe tem características específicas em termos de eficácia, toxicidade e modo de aplicação. Fontes confiáveis, como o Ministério da Saúde, fornecem diretrizes sobre o uso adequado desses produtos.

Alternativa Correta: E - Os carbamatos bendiocarb e propoxur são indicados para uso em aplicações residuais. Esta alternativa está correta porque os carbamatos, como o bendiocarb e o propoxur, são efetivamente usados em aplicações residuais para o controle de vetores em ambientes internos, devido à sua eficácia e modo de ação que afeta o sistema nervoso dos insetos.

Análise das Alternativas Incorretas:

A - O temefós é uma das opções preferenciais de adulticida... Esta afirmação está incorreta porque o temefós é um larvicida, não um adulticida. É comumente usado para controlar larvas de mosquitos em água parada.

B - O spinosad é indicado apenas em situações experimentais... Esta alternativa está incorreta. O spinosad já está registrado pela ANVISA e é usado no controle de larvas, não apenas em situações experimentais.

C - Bti WDG, diflubenzuron e novaluron são exemplos de adulticidas... Esta afirmação é incorreta. Bti (Bacillus thuringiensis israelensis), diflubenzuron e novaluron são utilizados como larvicidas, não como adulticidas.

D - Atualmente o malathion é a principal opção de inseticida organoclorado... Esta alternativa é incorreta. O malathion é um inseticida organofosforado, não organoclorado, usado em aplicações espaciais a ultra baixo volume (UBV) para o controle de mosquitos adultos.

Dicas para Interpretação: Ao resolver questões sobre controle químico de vetores, é importante identificar os compostos químicos mencionados e suas classificações (larvicida ou adulticida, organofosforado, carbamato, etc.). Também é essencial estar atualizado sobre as diretrizes da ANVISA e do Ministério da Saúde.

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• Alternativa A: Errada. O temefós não é um adulticida, mas sim um larvicida utilizado para combater as formas imaturas do mosquito (larvas). Além disso, o temefós é utilizado principalmente em água estagnada, onde as larvas do mosquito se desenvolvem. Ele não é usado como adulticida.
• Alternativa B: Errada. O spinosad é registrado na ANVISA e é utilizado no controle de larvas de mosquitos, incluindo o Aedes aegypti. Ele tem um uso mais amplo do que apenas em situações experimentais, sendo aprovado para uso no controle de larvas de insetos vetores de doenças.
• Alternativa C: Errada. Bti WDG, diflubenzuron e novaluron são larvicidas e não adulticidas. O Bti (Bacillus thuringiensis israelensis) é um inseticida biológico usado para controlar as larvas de mosquitos. Diflubenzuron e novaluron são inibidores de quitina, que interferem no desenvolvimento das larvas. Nenhum desses produtos é indicado para o controle de mosquitos adultos.
• Alternativa D: Errada. Malathion é um inseticida organofosforado, mas não é a principal opção para aplicações espaciais a ultra-baixo volume (UBV) no Brasil. O malathion ainda é utilizado em alguns casos, mas o produto mais comum para esse tipo de aplicação é o permetrina, um piretroide sintético, que tem uma melhor eficácia e segurança para esse tipo de controle, especialmente em situações de surtos.