A precarização do trabalho caracteriza-se pela desregulamen...

Alternativa Correta: D

A questão aborda as consequências da precarização do trabalho, que se refere à perda de direitos trabalhistas e sociais, à legalização de trabalhos temporários e à informalização das relações de trabalho. Nesse contexto, a terceirização e outras práticas relacionadas podem impactar diretamente as condições de saúde dos trabalhadores.

No enunciado, é destacado que a precarização leva a um aumento da jornada de trabalho, acúmulo de funções e maior exposição a riscos, o que diretamente se liga às doenças ocupacionais. As doenças ocupacionais são aquelas que resultam das condições de trabalho e podem incluir desde problemas físicos até distúrbios psicológicos, exacerbados pela insegurança e pela sobrecarga de trabalho.

Analisando as alternativas:

Alternativa A: Esta afirma que o enunciado não tem correlação com doenças ocupacionais, o que está incorreto, pois as condições mencionadas (intensificação do trabalho, aumento de jornada, exposição a riscos) são diretamente ligadas às doenças ocupacionais.

Alternativa B: Sustenta que não há evidências de aumento de doenças ocupacionais no enunciado. No entanto, o próprio texto cita práticas que, sabidamente, levam a condições de trabalho prejudiciais à saúde, indicando sim um aumento potencial dessas doenças.

Alternativa C: Alega que apenas trabalhadores formais podem ser considerados em discussões sobre doenças ocupacionais. Isso é falso, pois trabalhadores em qualquer regime de trabalho, inclusive os informais, estão sujeitos a condições que podem desencadear doenças ocupacionais.

Alternativa D: Aponta corretamente que o enunciado estabelece uma ligação clara entre as condições atuais do mercado de trabalho e o aumento de doenças ocupacionais. A precarização e a informalização são fatores reconhecidamente associados ao agravamento das condições de saúde no trabalho.

Para resolver essa questão, é importante compreender o impacto que as mudanças nas relações de trabalho têm sobre a saúde dos trabalhadores, reconhecendo que a precariedade e a falta de segurança no trabalho são fatores de risco para o desenvolvimento de doenças ocupacionais.

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A precarização do trabalho se apresenta como um processo multidimensional de institucionalização da instabilidade, caracterizado pelo crescimento de diferentes formas de precariedade e de exclusão. Ela se apoia na diminuição dos custos de produção a partir da flexibilização do trabalho, que se instaura pela via da precarização do emprego sendo propulsor do sofrimento social. 

 Como consequência, podem ser observados o aumento do número de trabalhadores autônomos e subempregados e a fragilização das organizações sindicais e das ações de resistência coletiva e/ou individual dos sujeitos sociais. A terceirização, no contexto da precarização, tem sido acompanhada de práticas de intensificação do trabalho e/ou aumento da jornada de trabalho, com acúmulo de funções, maior exposição a fatores de riscos para a saúde, descumprimento de regulamentos de proteção à saúde e segurança,

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GAB= D

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