Em “Cientistas nomearam a nova espécie e passaram anos tent...
Leia o texto a seguir:
Os cientistas estudavam um fóssil desde 1931 - mas ele era falso
Presença de tinta no fóssil indicou que ele não era feito de tecidos moles preservados do período Permiano, como se imaginava
Enquanto a pesquisadora de pós-doutorado Valentina Rossi, da Universidade College Cork, na Irlanda, estudava um fóssil que há muito tempo acreditava-se ser um exemplar de 280 milhões de anos de uma espécie de réptil até então desconhecida, ela notou algo estranho na pele do animal – era tinta preta.
A teoria era de que o fóssil, que foi encontrado em 1931 nos Alpes Italianos, continha tecidos moles preservados dos primeiros dias do período Permiano – tempo antes dos dinossauros, quando o supercontinente Pangeia fervilhava com criaturas bizarras e aterrorizantes.
Cientistas nomearam a nova espécie e passaram anos tentando adivinhar que tipo de réptil era. Eles consideraram a descoberta importante, visto que o animal teria vivido em um momento em que muitas espécies de répteis não eram conhecidas por existir naquela área.
Mas durante sua pesquisa, alguns anos atrás, Rossi descobriu que não havia tecidos moles na rocha. Em vez disso, o que se acreditava ser o corpo do réptil era, em sua maior parte, tinta. Segundo ela, o material pode ter sido aplicado em algum momento para preservar ossos embutidos na rocha.
As origens da falsificação são desconhecidas, mas Rossi espera continuar sua pesquisa para descobrir qual animal está, de fato, preservado sob a tinta. Em um estudo publicado na semana passada na revista científica Paleontology, Rossi e outros pesquisadores europeus revelaram a descoberta.
“Isso foi totalmente inesperado”, disse Rossi, de 34 anos, autora principal do estudo, ao The Washington Post. “Ninguém nunca pensou sequer em propor que a pele era potencialmente uma tinta.”
Fonte:https://www.estadao.com.br/ciencia/os-cientistas-estudavam-um-fossildesde-1931-mas-ele-era-falso/?utm_source =facebook%3Anewsfeed&utm_medium=social-organic&utm_campaign=redes-sociais%3A022024%3Ae&utm_content=%3 A%3A%3A&utm_term=&fbclid=IwAR36U9jU2vP_r3p9UTPMxeE9eaWZRspaYPszffivcojgwqLQlsqZ5VR9hP0. Acesso em 09/03/2024
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As orações subordinadas substantivas objetivas diretas cumprem papel de objeto direto — ou complemento verbal direto — em uma outra oração. Essa é uma relação semântica hierárquica entre as duas orações, aquela que recebe efeito da subordinada é chamada de principal.
Para saber se a oração é subordinada substantiva basta trocar o "que" por "isso", veja:
Passaram anos tentando adivinhar ISSO = tipo de réptil.
Quem advinha, advinha ALGO, portanto, substantiva objetiva direta.
Revisar.
GABARITO: A
"Cientistas nomearam a nova espécie e passaram anos tentando adivinhar que tipo de réptil era"
- Esse "que" é uma conjunção integrante, basta trocar por "isso"
- Quem adivinha, adivinha ALGUMA COISA.
- Logo, temos uma oração subordinada substantiva objetiva direta.
A oração subordinada destacada “que tipo de réptil era” é uma oração subordinada substantiva objetiva direta (Alternativa A). Isso porque ela exerce a função de objeto direto do verbo “adivinhar” na oração principal
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