O rastreamento citológico em mulheres menopausadas pode lev...

Vamos analisar a questão proposta, que aborda o rastreamento citológico em mulheres menopausadas. É importante entender que, durante a menopausa, ocorrem diversas alterações hormonais, principalmente a redução dos níveis de estrogênio. Essas mudanças hormonais afetam a fisiologia dos tecidos genitais.

A alternativa correta é a C - atrofia secundária ao hipoestrogenismo. Na menopausa, a diminuição do estrogênio leva à atrofia vaginal. Isso significa que os tecidos vaginais tornam-se mais finos e frágeis, podendo causar alterações nas células cervicais que, ao serem analisadas em um exame citológico (como o Papanicolau), podem ser interpretadas erroneamente como anormalidades, resultando em falsos-positivos.

Agora, vamos examinar por que as outras alternativas estão incorretas:

A - hipertrofia secundária ao hiperestrogenismo: A hipertrofia, que é o aumento do tamanho das células, não é comum em mulheres menopausadas, pois o hiperestrogenismo (aumento de estrogênio) não é típico dessa fase. Portanto, essa alternativa está errada.

B - hipertrofia secundária ao hipoestrogenismo: Novamente, a hipertrofia não está associada ao hipoestrogenismo, que é a característica hormonal da menopausa. O hipoestrogenismo leva à atrofia, não à hipertrofia.

D - atrofia secundária ao hiperestrogenismo: Essa opção está incorreta porque o hiperestrogenismo, que significaria altos níveis de estrogênio, não está associado à atrofia. Atrofia está relacionada à falta de estrogênio, ou seja, ao hipoestrogenismo.

Para responder questões deste tipo, é crucial entender os efeitos hormonais associados à menopausa e como eles impactam o exame citológico. Compreender esses conceitos ajudará a interpretar corretamente os enunciados e escolher a alternativa correta.

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O rastreamento citológico em mulheres menopausadas pode levar a resultados falso-positivos, sendo que a alternativa correta é a C, atrofia secundária ao hipoestrogenismo. Durante a menopausa, ocorre a diminuição dos níveis de estrogênio, o que pode levar à atrofia das células cervicais e vaginais. Isso pode ser confundido com lesões pré-cancerígenas ou cancerígenas nas células cervicais, resultando em um falso-positivo no rastreamento citológico. Por isso, é importante que o médico esteja ciente desse possível resultado falso-positivo e leve em consideração o histórico clínico da paciente antes de realizar um diagnóstico definitivo.