No tratamento de pacientes com lesões no sistema musculoesq...

No tratamento de lesões musculoesqueléticas, a terapia por ondas de choque extracorpórea (ESWT) é uma técnica não invasiva amplamente utilizada para condições como fasciite plantar. Esta questão aborda a escolha do protocolo mais indicado de ESWT para um paciente com fasciite plantar crônica que não respondeu bem a tratamentos anteriores.

A alternativa correta é a Alternativa B.

Justificativa: A alternativa B descreve um protocolo que utiliza ondas de baixa energia (0,1 a 0,3 mJ/mm²), aplicadas uma vez por semana durante 3 a 4 semanas. Este método é eficaz para estimular a regeneração tecidual e promover a neovascularização local, que são processos essenciais na recuperação de tecidos afetados pela fasciite plantar crônica. Além disso, a baixa energia minimiza o risco de danos adicionais, o que é benéfico para pacientes que não tiveram sucesso com outros tratamentos.

Análise das alternativas incorretas:

Alternativa A: Propõe o uso de ondas de alta energia em sessões diárias, o que pode ser agressivo e potencialmente causar mais dano tecidual do que benefício. Estudos mostram que a utilização de alta energia deve ser cuidadosamente monitorada devido ao risco de efeitos adversos.

Alternativa C: Sugere a combinação de ondas de choque de alta frequência com TENS, mas esta abordagem não é comum para tratamento exclusivo de fasciite plantar, pois a integração com TENS não apresenta evidências robustas de eficácia superior.

Alternativa D: Recomenda ondas focais de alta intensidade em intervalos de 48 horas. Embora este método possa promover analgesia, ele não se alinha com protocolos convencionais de segurança e eficácia documentada para a regeneração em fasciite plantar.

Alternativa E: Inclui sessões de baixa frequência com energia moderada por um período prolongado e combina com reabilitação. Embora seja uma abordagem abrangente, o uso moderado de energia ao invés de baixa energia pode não ser tão eficaz quanto a descrita na alternativa B.

Em resumo, a escolha de protocolos de ESWT deve ser baseada em evidências científicas que considerem a segurança e a eficácia da terapia, além de personalizar o tratamento para as necessidades individuais do paciente.

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