Para a teoria keynesiana, o principal fator explicativo do ...
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Para entender a questão, é essencial recordar os fundamentos da teoria keynesiana no que diz respeito ao consumo agregado das famílias. A teoria econômica de John Maynard Keynes, um dos economistas mais influentes do século XX, enfatiza o papel da renda agregada disponível como o principal determinante do consumo das famílias em uma economia de mercado.
De acordo com Keynes, o consumo é diretamente correlacionado à renda disponível. Quando as famílias possuem uma maior renda disponível, tendem a consumir mais. O conceito de propensão marginal a consumir é central aqui, significando a proporção de qualquer incremento na renda que será consumido em vez de poupado.
Vamos analisar a alternativa correta:
Alternativa E - renda agregada disponível: Esta é a resposta correta. Para Keynes, a renda disponível, ou seja, o montante que as famílias têm após o pagamento de impostos e recebimento de transferências do governo, é o principal fator determinante do consumo. Este conceito é fundamental para a função consumo keynesiana, que estabelece uma relação direta entre renda e consumo.
Agora, vamos examinar as alternativas incorretas:
Alternativa A - crédito: Embora o crédito possa influenciar o consumo ao proporcionar recursos adicionais, na teoria keynesiana clássica, ele não é considerado o principal fator determinante do consumo agregado.
Alternativa B - taxa de juros real: As taxas de juros podem afetar o consumo, especialmente no que tange à decisão entre consumir ou poupar. Contudo, na teoria keynesiana, a taxa de juros tem um papel mais relevante na determinação do investimento do que do consumo direto.
Alternativa C - riqueza acumulada: A riqueza acumulada pode influenciar as decisões de consumo, especialmente em teorias mais modernas como a teoria do ciclo de vida e a hipótese da renda permanente, mas não é o foco na abordagem keynesiana clássica sobre consumo.
Alternativa D - faixa etária predominante na população: A demografia, incluindo a faixa etária, pode afetar padrões de consumo, mas não é considerada o principal determinante na teoria keynesiana.
Para interpretar esse tipo de questão, é importante identificar o foco teórico mencionado no enunciado. A teoria keynesiana foca-se primordialmente na relação entre renda e consumo, o que facilita a escolha da alternativa correta ao eliminar interferências de variáveis que não são centrais na teoria original de Keynes.
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GABARITO E
renda agregada disponível
Gabarito: E
Para Keynes, diferentemente da teoria clássica, a demanda define a oferta. Nesse sentido, o empresário só produz quando há demanda, e para haver demanda deverá haver renda.
Y = C + I + G + (X-M)
Y = Oferta Agragada.
C + I + G + (X-M) = Demanda agregada.
C= Consumo das famílias;
C = C0 + cYd, onde,
C0= Consumo autônomo, Y=Renda e c=Propensão marginal a consumir.
Abraços
GAB: LETRA E
Complementando!
Fonte: Prof. Celso Natale
Entre todas as variáveis mencionadas, aquela que entra na equação de determinação da renda do modelo keynesiano é a renda disponível.
Para a teoria keynesiana, o principal fator que determina o consumo agregado das famílias é a renda disponível. John Maynard Keynes, em sua obra A Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda (1936), destacou a relação entre o consumo e a renda. Ele argumentou que, em uma economia de mercado, as famílias tendem a consumir mais à medida que sua renda aumenta, mas nem toda a renda adicional será consumida — parte dela será poupada.
Dentre as alternativas apresentadas, a renda agregada disponível é a que mais se aproxima desse conceito. Vamos analisar cada uma das alternativas:
Alternativa A: Crédito
- O crédito pode facilitar o consumo ao permitir que as famílias gastem mais do que sua renda atual, mas na teoria keynesiana não é o principal fator explicativo do consumo agregado. A renda disponível é o principal determinante.
Alternativa B: Taxa de juros real
- A taxa de juros real influencia o custo do crédito e o incentivo para poupar, mas, segundo Keynes, o consumo das famílias é principalmente determinado pela renda, não pelas variações na taxa de juros. Embora a taxa de juros possa afetar a decisão de poupança, ela não é o fator central para o consumo agregado.
Alternativa C: Riqueza acumulada
- A riqueza acumulada também pode influenciar o consumo, especialmente através do efeito riqueza (quando o aumento no valor dos ativos faz com que as famílias consumam mais). No entanto, na teoria keynesiana, o foco principal está na renda corrente, e não tanto na riqueza acumulada.
Alternativa D: Faixa etária predominante na população
- A faixa etária pode influenciar padrões de consumo em uma economia, mas não é considerada um fator central na explicação do consumo agregado pelas famílias na teoria keynesiana. A renda disponível é vista como o principal determinante.
Alternativa E: Renda agregada disponível
- Esta é a resposta correta. Para Keynes, o consumo é primariamente uma função da renda disponível das famílias. Quanto maior a renda, maior será o consumo, embora uma parte seja poupada. A função consumo keynesiana é baseada nessa premissa, o que faz da renda o principal fator explicativo.
Conclusão:
A alternativa E (renda agregada disponível) é a mais alinhada com a teoria keynesiana, pois, para Keynes, o consumo das famílias é diretamente influenciado pela renda disponível.
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