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A inserção dos assistentes sociais nos serviços de saúde é mediada pelo reconhecimento social da profissão e por um conjunto de necessidades que se definem e redefinem a partir das condições históricas sob as quais a saúde pública se desenvolveu no Brasil. A implementação do Sistema Único de Saúde (SUS), a partir dos anos 1990, vai exigir novas formas de organização do trabalho em saúde, a partir das reivindicações históricas do movimento sanitário que são exemplos da universalização, da descentralização e da participação popular. Sobre a atuação de assistentes sociais na saúde, as principais ações a serem desenvolvidas são:

I. Criar grupos socioeducativos e de sensibilização junto aos usuários, sobre direitos sociais, princípios e diretrizes do SUS.
II. Desenvolver ações de mobilização na comunidade, objetivando a democratização das informações da rede de atendimento e direitos sociais.
III. Realizar atividades de grupos com os usuários e suas famílias, abordando temas de interesse apenas do profissional.
IV. Mobilizar e incentivar os usuários e suas famílias a participar do controle democrático dos serviços prestados.
V. Elaborar e/ou divulgar materiais socioeducativos como folhetos, cartilhas, vídeos, cartazes e outros que inviabilizem o conhecimento e o acesso dos usuários aos serviços oferecidos pelas unidades de saúde e aos direitos sociais em geral.

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