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Q1702791 Fisioterapia
Antes de iniciar o Programa de Reabilitação Cardíaca para pacientes cardiopatas, é necessário estabelecer o risco que esses exercícios podem representar para o paciente. Dessa forma, um paciente estratificado com risco baixo, deve apresentar como características:
Alternativas

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A alternativa correta é a B: ausência de isquemia miocárdica em repouso ou em teste de esforço com intensidade menor que 6 METs; fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 50%.

No contexto da reabilitação cardíaca, avaliar o risco que o exercício físico representa para um paciente com doença cardíaca é crucial. A estratificação de risco permite identificar pacientes que podem participar de um programa de exercícios com segurança. Pacientes classificados como de baixo risco apresentam características que indicam uma menor probabilidade de eventos cardíacos durante o exercício.

A alternativa B está correta porque indica uma situação de baixo risco. A ausência de isquemia miocárdica em repouso ou em testes de esforço com intensidade menor que 6 METs (Metabolic Equivalent of Task) e uma fração de ejeção do ventrículo esquerdo de 50% são sinais de que o coração está funcionando adequadamente sob estresse moderado, o que sugere um menor risco de complicações durante o exercício.

Vamos analisar as alternativas incorretas:

A - Depressão do segmento ST de 2mm e anormalidades reversíveis durante o exercício na cintilografia miocárdica com tálio indicam isquemia miocárdica sob estresse, o que é um sinal de risco mais elevado.

C - Angina recorrente com alterações isquêmicas no segmento ST e uma fração de ejeção de 35% indicam comprometimento significativo da função cardíaca, classificando o paciente como de alto risco.

D - Embora mencione a ausência de isquemia em repouso ou no teste de esforço, a presença de anormalidades reversíveis durante o exercício ainda sugere um risco que não é característico de baixo risco.

E - Uma capacidade funcional de 5 METs limitada por angina e depressão do segmento ST de 2mm indica um risco cardiovascular elevado durante o exercício, o que também não é compatível com a estratificação de baixo risco.

Entender os critérios de estratificação de risco é fundamental para garantir que os pacientes participem de programas de reabilitação cardíaca de maneira segura e eficaz.

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Gabarito B

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