“Tem-se falado muito sobre transformação digital, algoritmo,...
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Ano: 2023
Banca:
Instituto Consulplan
Órgão:
IF-PA
Provas:
Instituto Consulplan - 2023 - IF-PA - Administrador
|
Instituto Consulplan - 2023 - IF-PA - Analista de Tecnologia da Informação/Desenvolvimento de Sistemas |
Instituto Consulplan - 2023 - IF-PA - Contador |
Instituto Consulplan - 2023 - IF-PA - Estatístico |
Instituto Consulplan - 2023 - IF-PA - Tecnólogo em Gestão Financeira |
Instituto Consulplan - 2023 - IF-PA - Médico-Área |
Q2163982
Português
Texto associado
Texto para responder à questão.
Tecnologia, inovação e trabalho são feitos de gente
É evidente a mudança significativa na forma de trabalho,
já que a tecnologia está cada vez mais presente no nosso dia a
dia. Tem-se falado muito sobre transformação digital, algoritmo,
metaverso, mas nos deparamos com questões voltadas para
pessoas que não estão sendo observadas como deveriam.
Há um deficit educacional gigantesco no Brasil, além da
carência de profissionais da área de tecnologia da informação
(TI). Segundo a Associação das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), a TI precisará de aproximadamente 420 mil profissionais até 2024, mas o sistema
educacional brasileiro só capacita 46 mil pessoas com perfil
tecnológico por ano. Precisamos investir em educação tecnológica, mas não só isso, também precisamos dar oportunidades.
Estamos falando de tecnologias incríveis nas mãos de
poucos. Para se ter uma ideia, de acordo com uma pesquisa
feita pelo Instituto Locomotiva e a empresa PwC, mais de 33,9
milhões de brasileiros não têm sequer acesso à internet. Com
a chegada do 5G, as escolas privadas que estão nas grandes
cidades serão beneficiadas de forma muito mais rápida com a
realidade virtual, por exemplo, mas as crianças que estudam
em escolas públicas, no interior, não têm a mesma oportunidade.
A tecnologia é importante, é um fator primordial. Mas,
no fundo, temos carência em diversos aspectos quando falamos de Brasil, inclusive uma necessidade extrema de pessoas querendo falar com pessoas. Os bancos digitais estão
mudando suas configurações para que os clientes possam
ser atendidos por pessoas e não por robôs. É uma dicotomia
que estamos passando, visto que nunca vivemos momentos
tão intensos de disrupção digital como agora, sem precedentes históricos. A nossa realidade hoje é completamente diferente e impulsionada por essa transformação digital.
Estamos vendo fins de empregos formais, passando a
focar em times com outras habilidades, expertises, exigindo
criatividade e capacidade de resolver problemas complexos, alfabetização em dados, equidade e meio ambiente. Temas antes
desconsiderados que hoje estão provocando essa grande mudança no mercado de trabalho. Isso implica a necessidade de
haver pessoas capacitadas, capazes de tomar decisões, com
senso crítico apurado e em condições de agir em ambientes
turbulentos e incertos. Por isso afirmamos que a inovação é
feita por pessoas. Gente que sente e se emociona com as questões do seu entorno. Gente que tem empatia e se solidariza com
os problemas dos colegas. Gente que valoriza a ética. A mudança é a constante em nossa vida, mas compreender que o
momento não é só tecnologia nos colocará mais empáticos com
todos que estão à nossa volta.
A tecnologia é o meio, um suporte que, de acordo com a
Lei de Moore, se modifica e dobra a cada dois anos. Por sua vez,
as pessoas se modificam e crescem. Ampliam o seu conhecimento a cada nova experiência, o aprendizado é incremental e
se amplia a cada nova vivência. E altera também em contato
com outras pessoas, com viagens, com leituras, com a própria
vida. Cada indivíduo modifica a sua realidade e, ao mesmo
tempo, é modificado por ela: um ato recíproco. Essas mudanças
apresentam uma velocidade exponencial na tecnologia, alteram
o nosso ambiente e pessoas são necessárias para conduzir os
processos. Desconsiderar as pessoas e sua importância nesse
contexto é eliminar a inovação e a tecnologia.
(Maria Augusta Orofino. Disponível em:
https://www.correiobraziliense.com.br/opiniao/2022/11/5054357-
artigo-tecnologia-inovacao-e-trabalho-sao-feitos-de-gente.html. Em:
25/11/2022.)
“Tem-se falado muito sobre transformação digital, algoritmo,
metaverso, mas nos deparamos com questões voltadas para
pessoas que não estão sendo observadas como deveriam.”
(1º§) Assinale, a seguir, as justificativas que correspondem ao
emprego das vírgulas no trecho destacado.
1. ( ) Realce de hipérbato. 2. ( ) Separação de anacoluto. 3. ( ) Separação de termos coordenados na frase. 4. ( ) Separação de conjunção coordenativa antecedendo-a.
São correspondentes apenas o que se afirma em
1. ( ) Realce de hipérbato. 2. ( ) Separação de anacoluto. 3. ( ) Separação de termos coordenados na frase. 4. ( ) Separação de conjunção coordenativa antecedendo-a.
São correspondentes apenas o que se afirma em